A escassez de animais para abate em São Paulo tem levado a indústria frigorífica do estado a buscar animais em regiões vizinhas.

Os frigoríficos paulistas tem buscado animais para abate principalmente Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.

Com isso, a diferença entre os preços paulistas e os de outros estados, que vem diminuindo desde julho, se estreitou ainda mais nas últimas semanas, refletindo também a redução dos impostos sobre os animais para abate vindo de outros estados.

Na parcial de agosto (até o dia 22), a menor diferença de preços, de 0,4%, é observada entre o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (SP) e a região noroeste do Paraná – em 2016, essa diferença era de 2,7%, e nos últimos dez anos, de 3,4%.

Nesse cenário, colaboradores de São Paulo consultados pelo Cepea afirmam já ter planos de adiar a comercialização de animais prontos para o abate, à espera de preços maiores que os ofertados até o momento.

Como temos discutido no Farmnews, o ano de 2017 tem sido de dificuldades para o pecuarista (clique aqui e saiba mais). No entanto, o preço do boi gordo mostra sinais de recuperação em agosto de 2017 e já acumula alta de 8,2% em relação a cotação de fechamento de julho de 2017 (até o dia 22 de agosto).

Os dados acima mostram que a tendência de queda do preço do boi gordo ao longo de 2017 foi interrompida em agosto.

Em relação ao último preço de referência em julho de 2017 (R$125,5/@), o boi gordo acumula ganho de R$10,4/@ no mês (8,2% de alta).

Claro, o preço do boi ainda está abaixo do valor praticado no mesmo período dos anos anteriores (clique aqui e saiba mais).

O Farmnews apresenta a variação dos rebanhos mundiais nos principais países produtores entre os anos de 2016 e 2017 (clique aqui).

O Farmnews apresenta também dados que mostram onde estão os maiores rebanhos e quem são os maiores países produtores de carne bovina do mundo (clique aqui e saiba mais) .

Adaptado de Cepea

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