Inflação, boi gordo e carnes. Como variaram os preços em 2017?
O Farmnews atualiza os dados de preços do boi gordo e das carnes no varejo paulista e os compara com a inflação apurada ao longo dos últimos meses.
A Tabela abaixo destaca os dados de preços médios do boi gordo, segundo Cepea/Esalq e dos preços médios dos cortes bovinos, suínos e de frango apurados pelo IEA – Instituto de Economia Agrícola.
Os preços acima referem-se a valores nominais, tanto para o boi gordo como para as carnes. E desde janeiro de 2016 até setembro de 2017, o boi gordo acumula queda de 4,06%, ao contrário dos cortes de carnes no varejo paulista, todos com alta acumulada.
Os preços do boi gordo e da carne apresentaram forte variação ao longo dos meses desde janeiro do ano passado (2016). Contudo, o fato é que o preço do boi gordo pago ao produtor está variando menos que os cortes da carne bovina e das carnes concorrentes no varejo.
E agora vamos comparar esses preços com a inflação medida pelo IGP-M. Será que o boi gordo e as carnes caíram mais que a inflação?
A inflação (IGP-M) acumula alta de 4,4% desde janeiro de 2016, ou seja, superior ao comportamento de preços do boi gordo (-4,06%), carne bovina (1,32%) e do frango (0,50%) e próxima da alta apurada para a carne suína (4,74%).
A Figura a seguir melhor ilustra os dados apresentados na Tabela acima.
Os pecuaristas e os consumidores muitas vezes perguntam sobre o comércio de carne bovina nos Estados Unidos. Em outras palavras, buscam entender por que, como maior produtor de carne bovina, o País importa e exporta tanta carne? Clique aqui e saiba mais!
O Farmnews também destaca a evolução per capita do consumo de carne bovina nos principais países da América Latina, desde o ano 2000.
O consumo per capita do Uruguai e da Argentina, apesar da variação ao longo dos últimos anos, seguem com consumo de carne bovina superior a 40 kg/hab./ano, o que é muito superior ao consumo per capita brasileiro. Clique aqui!
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