Custo do confinamento em 2020 preocupa por milho e boi magro
O custo do confinamento em 2020 inicia o ano em alta e preocupa devido aos valores recorde do milho e do boi magro.
O boi magro e o milho negociados no estado de São Paulo registram atualmente os maiores patamares nominais das séries do Cepea. O Farmnews inclusive vem ressaltando o comportamento recorde do preço do milho em 2020, tanto no mercado físico como futuro. Clique aqui e confira!
Vale destacar que o boi margo e o milho são justamente os itens que mais pesam sobre o custo de produção do confinador. De acordo com levantamento do Cepea, em SP, o boi magro tem sido negociado entre R$2.800,00 e R$2.950,00. Segundo pesquisadores do Cepea, esses preços maiores estão atrelados à oferta restrita de bezerros ao longo do último semestre e às valorizações do boi gordo, que estimulam pecuaristas a planejar e terminar seus animais no sistema de confinamento.
No caso do grão, outro fator importante que influencia na decisão de confinar é o preço da alimentação, principalmente do milho – nesta semana, o cereal tem sido negociado entre R$57,00 e R$58,00 por saca de 60 kg na região de Campinas (SP).
Nesse cenário, os pecuaristas que realizam confinamento precisam estar atentos à sazonalidade de preços do boi magro, bem como a possíveis intensificações das exportações de milho – especialmente diante do dólar elevado –, que podem limitar a disponibilidade doméstica e elevar os preços do cereal. Assim, o ano de 2020 se mostra bastante desafiador para confinadores, visto que a pandemia de coronavírus tende a prejudicar os comércios doméstico e internacional, além de dificultar as projeções para o período.
Aliás, os dados do do custo do confinamento de bovinos do LAE/USP já mostra o comportamento em alta em 2020 (clique aqui). Vale lembrar também, além dos custo do confinamento que em 2019, além da alta recorde do boi gordo, o custo da pecuária de corte também apresentou forte alta. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Adaptado do Cepea
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