A importação de carne suína pela China deve cair cerca de 7% em 2018, para 1,5 milhão de toneladas.
A queda na importação de carne suína é reflexo do aumento na oferta interna do produto, aliada à redução nos preços.
A estimativa é do USDA. Com isso, o órgão acredita que está cada vez mais estreita a lacuna entre produtos nacionais e importados no país asiático.
O USDA observa que os consumidores da China preferem carne suína in natura, enquanto a maioria dos produtos importados é usada para processamento, na produção de presuntos e salsichas.
Na semana passada, o governo chinês anunciou uma nova tarifa sobre a importação de carne suína dos Estados Unidos, em retaliação a políticas adotadas pelo presidente Donald Trump, mas as compras externas de outros fornecedores continuam inalteradas.
Pois é, a disputa comercial entre os Estados Unidos e a China chegou aos produtos do agronegócio (clique aqui). O fato é que a China aumentou as tarifas de importação de carne congelada, grãos, frutas e outros produtos oriundos dos Estados Unidos neste início de abril.
Vale lembrar que as exportações agrícolas americanas para a China em 2017 totalizaram quase US$20 bilhões, incluindo US$1,1 bilhão em produtos suínos.
Com relação ao cenário de maior produção de carne suína pelos chineses, com o consequente aumento da oferta do produto no mercado interno daquele país, o Farmnews apresenta os dados históricos que comparam a evolução histórica da produção de carne bovina nos EUA com a produção de carne suína na China. Clique aqui e confira!
E ao contrário da queda na importação de carne suína, a demanda chinesa por carne bovina do Brasil segue aumentando no ano de 2018. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Adaptado de Dow Jones
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