A cotação do dólar alcançou o maior patamar histórico em janeiro de 2020, com média de R$4,16 e máxima de R$4,28.
A desvalorização do Real aem relação ao dólar alcançou, em janeiro de 2020, valor recorde. Isso porque no último dia de janeiro a cotação do dólar comercial para venda foi de R$4,28.
E, claro, se por um lado o câmbio elevado favorece a competitividade das commodities agrícolas do Brasil no mercado internacional, por outro compromete o custo dos insumos principalmente daqueles com matéria-prima importada em sua composição.
O Farmnews inclusive destacou material do Cepea sobre a importância e a relação do dólar e o agronegócio. Clique aqui e confira!
A Figura a seguir ilustra a evolução mensal do câmbio comercial para venda, Reais por dólar, entre janeiro de 1997 e janeiro de 2020.
Como mencionado acima, a cotação do dólar em patamar recorde tem, de fato, contribuído positivamente para o mercado de exportação do agronegócio nacional. Basta destacar que em 2019 o País exportou quase US$100 bilhões em produtos do campo, perdendo apenas para sua receita de exportação apurada em 2018 (clique aqui).
E ao longo desses mais de 20 anos de história, de 1997 ao incio de 2020, a cotação do dólar embora tenha oscilado bastante, segue firme no movimento de alta que já dura alguns anos (Figura).
A questão é que alguma expectativa de valorização do Real frente ao dólar, embora esperada por muitos do mercado, de fato, não tem sido observada, pelo menos por enquanto.
E por falar em dólar e competitividade das commodities agrícolas do Brasil, você sabe qual o tamanho da dependência do agronegócio nacional em relação ao mercado chinês? Pois é, caso não saiba, clique aqui e confira!
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