Apesar da atenção mundial esteja agora mais relacionada aos efeitos da COVID-19, a febre suína continua a se espalhar e preocupa também a Europa!
As autoridades da Índia reportaram oficialmente a peste suína africana à Organização Mundial de Saúde Animal em junho. Os animais foram testados positivos para a doença nos estados próximos da China, Mianmar, Butão e Bangladesh. Segundo dados do relatório da Organização Mundial de Saúde Animal, foram mostrados 10.920 porcos infectados na Índia, com a perda de 3.701 animais.
Vale lembrar que a China foi o epicentro da doença, devastando boa parte do rebanho de suínos do país asiático, principal produtor mundial (clique aqui).
A produção de carne na China em 2020 deve seguir caindo em virtude dos efeitos da febre suína. Enquanto o COVID-19 atualmente domina todas as manchetes, incluindo as relacionadas à produção e fornecimento de carne, a febre suína africana ainda tem um enorme impacto no comércio mundial de carnes. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Afinal, o que é a febre suína africana, como ela se espalha, quais os riscos à saúde e à produção de alimentos no mundo? Clique aqui e confira!
Além da Índia, o governo da Polônia, em 15 de junho, informou que testou animais positivos no país. Os animais foram encontrados em uma fazenda relativamente próximo a Alemanha, o maior produtor de carne suína da União Europeia e o segundo maior exportador de carne suína da UE para países fora da UE, depois da Espanha.
As autoridades e os produtores alemães ficaram bastante preocupados com o status de febre suína africana de seu vizinho oriental, a Polônia.
Como consequência da doença e do comprometimento da produção de suínos na China, a exportação de carne suína do Brasil tem disparado em 2020. Clique aqui e confira os dados!
E mudança de assunto, essa primeira metade de 2020 tem sido um ano de aprendizado, adaptações e também uma oportunidade para refletirmos sobre o agronegócio…mais uma vez. Clique aqui!
Adaptado do USDA
Receba os estudos do Farmnews no WhatsApp!
