Preço em dólar da carne bovina exportada no maior valor desde 2014
O preço em dólar da carne bovina exportada do Brasil, na média do 1° semestre de 2020, foi o maior desde 2014.
Pois é, além dos dados de embarques recordes de carne bovina em 2020, o que tem colocado a receita do mercado nos maiores patamares da história (Tabela abaixo), o preço da carne bovina em moeda americana também tem sido favorável
A Tabela a seguir apresenta os dados de receita, embarques e preço médio da carne bovina exportada do Brasil no 1° semestre entre os anos de 2011 e 2020, segundo dados do MDIC.
O preço em dólar da carne bovina exportada do Brasil na primeira metade de 2020 foi de US$4,47 mil por tonelada, o maior valor desde 2014 (US$4,56 mil por tonelada).
E, claro, cabe ressaltar também que o preço médio da carne bovina exportada do Brasil, em dólares, foi o menor da série de 10 anos em 2019, cotado a US$3,87 mil por tonelada. Aliás, nessa década avaliada, de 2011 a 2020, em apenas 2 oportunidades o preço médio da carne bovina ficou abaixo de US$4,0 mil por tonelada. Isso aconteceu nos anos de 2019 e 2016.
Vale destacar também, a partir dos dados da Tabela acima, que o ritmo de embarques de carne bovina praticamente dobrou ao longo da última década, comparando os valores observados no 1° semestre de cada ano. No 1° semestre de 2011 o Brasil exportou 407,1 mil toneladas em carne bovina, enquanto no mesmo período de 2020 0 valor subiu para 777,0 mil toneladas.
E sempre vale destacar que o ano de 2020 tem sido marcado por valores recordes da exportação de carne bovina e, nesse aspecto, é importante ressaltar que a crescente demanda chinesa por carne bovina gera otimismo mas também um alerta para a pecuária de corte do Brasil. Clique aqui e confira! Vale lembrar que o aumento da participação chinesa foi significativo, saindo de 32,2% na parcial de 2019 para 58,8% em 2020, entre janeiro a maio. Clique aqui e saiba mais do assunto!
O USDA apresenta dados revisados da expectativa de exportação mundial de carne bovina para 2020, em um cenário que já considera os efeitos da COVID-19. Clique aqui e confira!
Receba os estudos do Farmnews no WhatsApp!