O ano de 2020 está apenas começando e o que os agricultores podem esperar com relação aos preços do milho e da soja?

Mas antes de falar dos desafios do mercado do milho e da soja em 2020, clique aqui e confira a valorização das commodities agrícolas, boi gordo, bezerro, milho e soja em 2019 comparado as demais alternativas de investimento.

Segundo Cepea, a safra 2019/20 deve começar com disponibilidade restrita de milho, num cenário de consumo doméstico crescente.

A nova safra de verão deve ficar em linha com a registrada em 2019, o que não deve alterar de forma expressiva a disponibilidade interna do grão no primeiro semestre.

Assim, segundo pesquisadores do Cepea, há fatores de sustentação de preços do milho no curto prazo, o que tende a estimular o semeio da cultura na segunda safra e, consequentemente, a elevar a oferta no segundo semestre.

O forte movimento de alta nos preços do milho no último trimestre de 2019 (clique aqui) estimulou produtores a aumentarem a área semeada com milho primeira safra. Informações da Equipe de Custos do Cepea apontam que houve melhora nas relações de troca entre produtos e insumos nas principais regiões acompanhadas (clique aqui).

E com relação a soja, a produção brasileira de oleaginosa deve atingir novo recorde na safra 2019/20, cenário que deve exigir do Brasil maiores demandas interna e, especialmente, externa.

Pois é, mas vale lembrar que a exportação de soja do Brasil em 2019 ficou muito abaixo do que foi observado em 2018 (clique aqui), devido a queda no ritmo de compra chinês

De acordo com informações do Cepea, depois do atraso no início do semeio, o ritmo das atividades se acelerou em outubro. Em seguida, com o retorno das chuvas em maior intensidade, o desenvolvimento das lavouras foi favorecido, gerando expectativas de elevada produtividade – exceto no caso das áreas cultivadas primeiramente. Assim, a Conab aponta que o Brasil deve produzir o recorde de 120,86 milhões de toneladas de soja.

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