Expectativa de queda na produção mundial de milho em julho
O USDA revisou, em julho, os dados esperados de estoque e produção mundial de milho na safra 2020/21, com perspectiva negativa.
Pois é, os dados mostram uma expectativa de forte queda na previsão de produção e estoque mundial de milho, puxado principalmente queda do maior produtor mundial, os Estados Unidos.
Isso porque em julho de 2020 o USDA revisou, para baixo, a perspectiva de produção mundial de milho para a safra 2020/21, caindo de 1,18 bilhões de toneladas para 1,16 bilhões de toneladas. Como consequência, o estoque final de milho projetado para o final da safra foi de 337,87 milhões de toneladas para 315,04 milhões de toneladas.
Pois é e essa queda na projeção de estoque e da produção mundial de milho ajudou a impulsionar o preço do grão no mercado brasileiro no início de julho.
Vale lembrar que o preço do milho iniciou julho em alta e volta a ser cotado a valores próximos de R$50,0 por saca, segundo indicador Cepea. Clique aqui! O movimento de alta no mercado físico impulsionou também o preço futuro do milho para vencimento em setembro de 2020 (CCMU20) que, iniciou julho no maior patamar do contrato. Clique aqui e confira!
No Brasil, o USDA manteve estável a perspectiva de produção para a safra 2020/21, de 107,0 milhões de toneladas. O estoque final de milho no País subiu ligeiramente, para uma projeção de 7,99 milhões de toneladas frente a uma estimativa anterior de 6,89 milhões de toneladas.
E como comentamos, o principal responsável pela queda na produção mundial de milho e dos estoques foi os Estados Unidos, com projeção que a safra 2020/21 seja de 381,0 milhões de toneladas, forte queda comparado a estimativa anterior, de 406,2 milhões de toneladas.
A China, a exemplo do Brasil, seguiu com perspectiva estável frente a revisão de junho, com produção de 207,0 milhões de toneladas no segundo maior produtor mundial do grão.
Pois é, das commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews, apenas o milho ficou abaixo do IGP-M, CDI e a poupança nos 6 primeiros meses de 2020, uma vez que o grão acumulou alta de apenas 0,2% no período. Vale destacar que a exportação de milho do Brasil desabou em 2020, apesar do câmbio favorável à exportação. Clique aqui e confira os dados!
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