O preço da carne bovina no varejo segue firme apesar da queda nas vendas após o final de semana do Dia dos Pais.
Com o fim dos eventos que impulsionaram o mercado, as vendas perdem ritmo, mas o preço da carne bovina no varejo resiste.
Após uma semana de vendas aquecidas, impulsionadas pelo recebimento dos salários, pelo Dia dos Pais e pelo retorno do período escolar, o ritmo diminuiu nesta semana. Porém, mesmo com esse cenário, as cotações permaneceram firmes, sustentadas pelo bom desempenho anterior.
No mercado atacadista de carne com osso, a carcaça casada do boi capão registrou alta de 2,5%, sendo negociada em R$20,50/kg. Já a carcaça do boi inteiro subiu 2,1%, cotada em R$19,15/kg.
Entre as fêmeas, a carcaça da vaca valorizou 2,2%, fechando em R$18,65/kg, e a da novilha subiu 2,1%, em R$19,15/kg.
No mercado de carne sem osso, após quedas consecutivas, o setor reagiu e a cotação média geral teve ajuste positivo de 0,1%.
Nos cortes do traseiro, a cotação média subiu 0,2%, sustentada pela alta da maioria dos itens, com oito dos 16 cortes em alta. O destaque foi o miolo de alcatra, que subiu 1,3%.
Por outro lado, a cotação média dos cortes do dianteiro recuou 0,1%, influenciada pela queda do lombinho (-0,8%) e do cupim (-0,4%).
O preço da carne bovina no varejo, em todos os estados monitorados pela Scot Consultoria, apresentou alta na cotação média!
Em Minas Gerais, a cotação média subiu 0,5%, impulsionada pela maminha, que apresentou alta de 3,3%, e pela picanha, que subiu 2,8%. Em São Paulo, houve aumento de 0,3%, com destaque para o lombinho, que subiu 2,7%, e para o coxão mole, que teve acréscimo de 2,3%.
No Paraná, a valorização foi de 0,2%, puxada pelo lagarto, que subiu 3,5%, e pela picanha, com alta de 3,0%. No Rio de Janeiro, o preço médio teve alta de 0,1%, com destaque para a fraldinha e para o coxão mole, ambos com elevação de 2,1%.
No curto prazo, as vendas devem seguir em ritmo mais lento, em linha com a sazonalidade da segunda quinzena do mês, quando o poder de compra de grande parte dos consumidores diminui. Dessa maneira, os preços devem apresentar variações mais moderadas.
E mudando de assunto, vale destacar também que a carne bovina brasileira tem sido cada vez mais disputada no mercado internacional (clique aqui), seja pelos países da UE (clique aqui), México (clique aqui) e, entre outros, como a Rússia (clique aqui) que, inclusive já foi nosso maior importador, muito antes da China assumir o protagonismo como nosso principal cliente (clique aqui).
A Tabela apresenta os dados do preço médio dos cortes no atacado na primeira quinzena de agosto e, a respectiva variação semanal, mensal e anual.

O Farmnews também apresentou dados que mostram a variação do preço do boi gordo, bezerro, milho e soja no acumulado até a primeira metade de agosto de 2025. Clique aqui e confira!
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