sábado, dezembro 20, 2025

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Preço da picanha e dos principais cortes para o churrasco de fim de ano

O preço da picanha e dos cortes avaliados subiram no varejo, com a maior procura para os eventos comemorativos de final de ano!

Ceia de churrasco? Apesar do avanço do mês, as vendas seguem firmes, o que anima quem atua no setor.

É dezembro e, enfim, os refrescos – ou melhor, os churrascos.

Mesmo com o avanço do mês, isso não foi suficiente para esfriar o mercado. Diferente do que costuma ocorrer, as vendas, como esperado, seguiram em bom ritmo, principalmente para os cortes grill, para churrasco.

Com esse cenário, os setores da carne bovina reagiram e conseguiram sustentar os preços.

No mercado atacadista de carne com osso, as cotações das carcaças casadas permaneceram estáveis, com exceção da carcaça da novilha, que apresentou alta.

Assim, a carcaça casada do boi capão seguiu cotada em R$22,00/kg, enquanto a do boi inteiro permaneceu em R$21,40/kg.

Entre as fêmeas, a carcaça casada da vaca permaneceu negociada em R$20,50/kg. Já a da novilha registrou alta de 0,7%, ou R$0,15/kg, comercializada em R$21,40/kg.

No atacado de carne com osso, a cotação média geral avançou 1,8%, sustentada pela valorização tanto dos cortes do traseiro, quanto do dianteiro.

Para os cortes do traseiro, a média subiu 2,1%, com 14, dos 16 cortes levantados, apresentando ajustes positivos, enquanto um recuou e o outro permaneceu estável. O destaque ficou para o preço da picanha B, com alta de 4,6%, seguida do preço da picanha A, que avançou 4,1%, e do miolo de alcatra, que subiu 4,0%.

No dianteiro, apesar de três cortes registrarem queda, frente a duas altas e uma estabilidade, a média ainda apresentou alta de 0,2%. A maior variação sendo positiva, do lombinho, com alta de 1,5%.

No varejo, o movimento foi de alta para todos os estados monitorados.

Em São Paulo, a cotação média subiu 0,8%, com 14 cortes em alta, quatro em queda e três sem alteração. O destaque foi a alcatra com maminha, que avançou 4,1%, seguida da fraldinha, com alta de 4,0%.

No Paraná, o ajuste positivo foi de 0,5%, com 11 cortes em elevação, sete em recuo e três estáveis. As maiores alterações foram de alta, para a picanha (3,5%), a maminha (3,2%) e o coxão mole (3,1%).

Em Minas Gerais, a média subiu 1,1%, com 16 cortes em alta, três em queda e dois sem variação. O filé mignon sem cordão e o peito se destacaram, ambos com alta de 3,7%.

No Rio de Janeiro, a valorização foi de 1,7%, com 14 cortes em alta, cinco em queda e dois estáveis. As maiores variações foram positivas, para o filé mignon sem cordão e para o peito, que subiram 4,1%.

Para o curto prazo, apesar de a segunda quinzena do mês, sazonalmente, apresentar menor movimentação, dezembro tende a fugir desse padrão. O pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, aliado às confraternizações e às festas de fim de ano, devem a sustentar a demanda, mantendo o bom ritmo das vendas.

Tabela 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo, em R$/kg.

preço da picanha

E mudando de assunto, o Farmnews atualizou os dados que mostram a manutenção do alto potencial da demanda chinesa por carne bovina em 2026, próximo do patamar recorde de 2025. A demanda chinesa por carne bovina em 2026 deve seguir próxima do recorde de 2025, influenciando pela leve queda, tanto no consumo como na produção de carne bovina do país! Clique aqui e saiba mais do assunto!

Tabela 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana, em R$/kg.

preço da picanha

Veja também que o consumo mundial de carne bovina deve cair em 2026, embora a queda esperada na demanda seja menor que a redução na oferta global. Em outras palavras, a queda na produção mundial de carne bovina deve ser maior que a queda esperada no consumo, o que tende a manter pressionados os preços do animal pronto para o abate e também do produto final para o consumidor.

A produção mundial de carne bovina deve cair em 2026, impulsionada pela expectativa de redução da oferta de animais para o abate, especialmente no Brasil, com a maior queda na produção entre os principais produtores mundiais (clique aqui). Isso porque após o recorde esperado em 2025, a produção mundial deve cair sensivelmente, de 61,95 para 61,03 milhões de toneladas em equivalente carcaça ou 1,47% (cerca de 0,90 milhão de toneladas).

Por outro lado, o consumo mundial de carne bovina deve cair 1,12% em 2026, para 59,52 milhões de toneladas em equivalente carcaça. Caso seja confirmado, será o menor patamar desde 2023. Clique aqui e confira os dados!

O Farmnews disponibiliza, diariamente, seus estudos de forma gratuita pelo whatsapp. Clique aqui!

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