Preço futuro do milho pressionado em 2020 mas acima de 2019
O Farmnews apresenta a evolução do preço futuro do milho para vencimento em setembro de 2020, até o início de junho
O objetivo é de, além de comparar a evolução do contrato para vencimento em setembro de 2020 (CCMU20), comparar a expectativa de preço em relação ao valor praticado em setembro de 2019.
O Farmnews apresenta também dados da evolução do preço do milho, em valor nominal mensal, de janeiro de 2015 a parcial de maio de 2020. Clique aqui e confira!
A Figura a seguir ilustra a evolução diária do preço futuro do milho, para vencimento em setembro (CCMU20) ao longo de 2020, até a parcial de 2 de junho.
Em maio, o preço futuro do milho com vencimento em setembro ficou praticamente estável, uma vez que iniciou o mês cotado a R$43,36 por saca e encerrou o período a R$44,0 por saca. No ano, até o dia 2 de junho (R$43,18 por saca), a alta acumulada foi de apenas 3,1%, uma vez que iniciou 2020 a R$41,70 por saca.
O fato é que ao longo de maio, o preço futuro do milho, após recuperação (Figura), se manteve próximo do recorde para o contrato, de R$46,00 por saca observado no dia 14. E vale ressaltar que o valor de R$43,18, do dia 2 de junho, apesar da queda observado desde a segunda quinzena de maio, se mantém acima do preço médio nominal de setembro de 2019 (R$37,64 por saca).
Pois é, o mercado futuro do milho precificou, no inicio de junho, uma alta de quase 15,0% no preço do grão em setembro de 2020 frente ao valor de setembro de 2019.
E além do preço futuro do milho, o Farmnews apresenta os dados mensais históricos dos preços do milho em dólares no Brasil, de 2000 a parcial de 2020 até maio. Clique aqui e confira!
A questão é que mesmo com os preços em dólares do milho em um dos menores patamares dos últimos anos, a exportação de milho do Brasil segue bastante fraca em 2020. Nesse contexto de dados que revelam queda da demanda mundial de milho, vale destacar que a exportação de milho em grãos do Brasil nos primeiros 4 meses de 2020 apresentaram forte queda em relação aos anos anteriores, apesar dos valores atrativos em moeda americana.
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