Abate de bovinos no 2º trimestre de 2024 renova máxima histórica!
Os dados preliminares do IBGE mostram que o abate oficial de bovinos do Brasil voltou a renovar a máxima no 2º trimestre de 2024.
O ritmo de abate segue aumentando e no 2º trimestre de 2024 foi o maior da história, superando o recorde anterior, exatamente no trimestre anterior, como mostram os dados da Figura abaixo. Aliás, o recorde de abate foi renovado consecutivamente ao longo dos 4 últimos trimestres, ou seja, desde o 3º trimestre de 2023 a quantidade de bovinos abatidos no Brasil aumenta e renova a máxima histórica.
A Figura apresenta dados do abate trimestral oficial de bovinos no Brasil, em milhões de cabeças, entre o 1º trimestre de 2015 e o 2º trimestre de 2024, segundo dados do IBGE.
O abate de bovino no Brasil, dados oficiais, somou 9,94 milhões de cabeças no 2º trimestre de 2024, valor 17,3% maior que o observado no 2º trimestre de 2023 (8,48 milhões de cabeças) e nova máxima histórica.
O abate oficial de bovinos segue aumentando desde o 2 trimestre de 2023 (Figura). No acumulado da primeira metade de 2024, o total de bovinos abatidos no Brasil somou 19,24 milhões de cabeças, valor 20,9% maior que o observado no mesmo período de 2023 (15,92 milhões de cabeças).
O USDA inclusive revisou, para cima, os dados esperados da produção mundial de carne bovina em 2024, com perspectiva de aumento para o Brasil. Clique aqui e confira os dados. Vale destacar que além da produção recorde, o consumo esperado para 2024 também deve subir e alcançar patamar recorde. E por falar no assunto, clique aqui e confira a expectativa da demanda mundial de carne bovina e por país consumidor.
Apesar dos dados recordes de abate e o reflexo negativo no preço do boi gordo, o mercado começou a mostrar sinais de recuperação. Isso porque o preço do boi gordo acumulou segunda alta consecutiva na parcial de agosto e alcança maior patamar desde janeiro. Clique aqui e confira os dados!
De qualquer modo esse cenário mais otimista acontece devido a perspectiva de uma maior demanda por carne bovina tanto no mercado interno como externo na segunda metade do ano. Além da esperada maior demanda, a oferta tende a diminuir, com a redução do ritmo de abate de fêmeas e a esperada “virada” do ciclo pecuário de longo prazo (clique aqui).
E por falar em demanda, após o recorde de exportação de carne bovina em julho de 2024 (clique aqui), a parcial de agosto já mostra alta em relação ao valor praticado em agosto de 2023 (clique aqui).
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