Iniciado Plano de Erradicação de Aftosa para retirada da vacina
O Plano de Erradicação de Aftosa, com objetivo de retirada total da vacinação, começa no País!
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do MAPA iniciou, em Porto Velho, os trabalhos do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que prevê a retirada total da vacinação no País até 2023.
Clique aqui e saiba mais do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
Durante 3 dias, desde o dia 23 de outubro, houve reuniões em torno do plano com integrantes do setor público e produtores dos estados de Rondônia e Acre (integrantes do Bloco 1 previsto no PNEFA), além do Amazonas e Mato Grosso, que participaram como convidados.
Segundo o diretor do DSA, Guilherme Marques, “foram superadas as expectativas de adesão dos governos e da iniciativa privada, pois todos se conscientizaram que os prazos para a execução das etapas do PNEFA são curtos”.
Marques frisou que a decisão de retirada gradual da vacinação contra a aftosa já foi tomada e que “ é preciso atender aos requisitos sanitários para obter o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de país livre da doença sem vacinação”.
As diretrizes básicas do PNEFA preveem gestão compartilhada entre governos e iniciativa privada; aperfeiçoamento das capacidades do Serviço Veterinário Oficial (SVO); regionalização das ações; sustentação financeira; adequação e fortalecimento do sistema de vigilância; agilidade e precisão no diagnóstico; previsão de imunógeno (partícula, molécula estranha ou organismo capaz de induzir uma resposta imunológica) para emergências veterinárias; cooperação internacional e educação em saúde animal.
O governo de Rondônia deverá ceder servidores para os trabalhos de fiscalização previstos no plano. Mato Grosso comprometeu-se a aumentar postos de fiscalização do trânsito de animais, que poderão ser unidades móveis, como ação estratégica em função da proximidade com a Bolívia.
No plano, o país foi dividido em cinco blocos, para que seja feita a transição de área livre da aftosa com vacinação para sem vacinação.
- Bloco I, Acre e Rondônia;
- Bloco II: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima;
- Bloco III: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;
- Bloco IV: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e;
- Bloco V: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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Adaptado do MAPA
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