O preço futuro do milho para março de 2025 segue próximo da máxima para o vencimento, acima de R$77,0 por saca.
O milho no mercado físico (Cepea) mostrou recuperação nos meses finais do ano, passando a acumular alta de 7,6% em novembro (8), frente ao valor que encerrou 2023. É importante lembrar que em julho (10) o preço do grão (Cepea) foi cotado no patamar mais baixo de 2024, a R$55,8 por saca e, em novembro (8), o valor foi de R$74,6 por saca, quase R$20,0 por saca acima da mínima. O valor médio parcial de novembro de 2024 de R$73,7 por saca (até o dia 8) foi a maior média nominal desde abril de 2023.
A alta no mercado físico reflete também na expectativa do mercado futuro do milho segue nos patamares mais altos para o vencimento em março de 2025, cotado acima de R$77,0 por saca no início de novembro (primeira Figura)
A Figura a seguir ilustra a evolução do preço esperado do milho para março de 2025, em Reais por saca, até a parcial de novembro (8).
O preço futuro do milho para março de 2025 se mantém próximo da máxima para o vencimento, cotado acima de R$77,0 por saca na parcial de novembro (8).
O fato é que esse movimento de recuperação no preço do milho no mercado físico segue refletindo na melhor expectativa do preço futuro do milho, especialmente para os vencimentos entre janeiro e março de 2025 (segunda Figura), com os preços do grão cotados acima do preço atual do grão no mercado físico.
A Figura abaixo apresenta dados de preço do milho no mercado físico (Cepea) e dos contratos futuros, segundo B3, entre novembro de 2024 e setembro de 2025, em Reais por saca, no dia 8 de novembro.
O USDA revisou, em novembro de 2024, os dados de produção e estoque mundial de milho para a safra 2024/25, mostrando novamente expectativa de redução do estoque final do grão. A projeção é que o estoque de milho alcance 304,13 milhões de toneladas em 2024/25, valor abaixo da estimativa anterior, de outubro de 306,52 milhões de toneladas.
No acumulado de 2024, até outubro, o Brasil exportou 30,80 milhões de toneladas de milho, valor 27,5% abaixo do observado no mesmo período de 2023 (42,51 milhões de toneladas) e pouco abaixo do praticado até outubro de 2022 (31,06 milhões de toneladas).
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