A Scoton Consultoria pecuária mostra, na prática, os caminhos para melhorar o resultado da fazenda a partir do planejamento forrageiro!
Muito se debate sobre reduzir custos e melhorar o desempenho dos animais, que aumentará as receitas da fazenda. Sem dúvida nenhuma, esse é o radar que precisa ser estar ligado. Para viabilizar essa análise, o fator principal é avaliar estoque de pasto e quantidade de gado, visto que custo está relacionado com suplementação/adubação, e desempenho dos animais dependem MUITO da forragem ofertada. Assim, vejamos o PLANEJAMENTO FORRAGEIRO.
O primeiro passo é QUANTIFICAR a capacidade de “empastamento” da sua fazenda, e trazer um saldo com a quantidade de animais ao longo dos meses. Como fosse um extrato bancário, no qual você visualiza se está no positivo (mais pasto que gado) ou negativo (mais gado que pasto). Simples na forma, mas extremamente complexo na realização, isso é, quando se busca uma operação eficiente, LUCRO, nossa meta.
Bom, por isso, com a nossa parceria FARMNEWS, trago um diagnóstico real realizado no final das secas. Esse plano nos responde perguntas importantes no planejamento técnico-econômico do ano pecuário, como:
- Vai faltar ou sobrar pasto?
- Estoque de gado está adequado? (compra e venda)
- Preciso produzir silagem, e se sim, quanto?
- Precisa adubar, e se sim quanto?
- Quais pastos manejar as diferentes categorias na fazenda?
Com essas respostas respondidas, vamos para o ajuste fino com outras perguntas: qual o GMD (ganho médio diário) esperado, quanto vai custar a arroba produzida, suplementar mais ou menos? Enfim, temos o plano do seu sistema de produção, com custos e desempenho mapeados.
Podemos fazer mensal, mas recomendo que realize inicialmente de forma trimestral (encaixando com as estações do ano) e depois evolua para mensal, conforme o avanço no gerenciamento.
Bom vamos lá, passar o PASSO a PASSO no planejamento forrageiro na PRÁTICA e, com isso, otimizar o resultado da fazenda.
1 – Determine com seu técnico o MANEJO dos pastos e a taxa de lotação, por exemplo (degradada, extensiva, rotacionado, ILP, silagem, etc) com a capacidade de suporte (taxa de lotação: vamos trabalhar em UA, unidade animal = 450kg). Veja o abaixo:
2 – Classifique cada pasto com o MANEJO. Nesse momento você já tem a quantidade de UA (animais) ao longo do ano.
Como resultado, terá a capacidade de suporte de cada pasto, classificado dentro de cada MANEJO. Somando voê tem a capacidade de suporte da fazenda, veja:
3 – Com o estoque do rebanho, mais o plano inicial de compra e venda por época do ano, você consegue ver seu “SALDO”. Nesse ponto que está o TÉCNICO dá as mãos com o ECONÔMICO.
RESULTADO PRÁTICO: você determina QUANDO comprar/vender. Mas essa não é a maior dúvida, a mais difícil é QUANTO. Outra PERGUNTA CARA: se adubar, QUANTO? Se precisa planejar a seca e produzir silagem, essa pergunta você já sabe a reposta. Mas o que esse planejamento vai te responder é: QUANTO.
O que eu percebo em mais de 20 anos de pecuária: precisamos ter métodos (como fazer), quantificar, planejar, medir, ajustar e planejar. Somente dessa forma, melhoramos nosso resultado, a notícia ruim é que não tem “pílula mágica”.
Muito se discute sobre o que é preciso para o planejamento forrageiro, mas pouco se fala como, de forma prática e com números, podemos obter melhor resultado da fazenda.
. Das recomendações que realizo nas fazendas, nasceu o curso Planejamento Forrageiro Prático, criado e validado nas fazendas de consultoria (por isso prático). Com esse método simples, direto e organizado, você realiza o planejamento forrageiro na sua fazenda, com aulas que descrevem, no detalhe, o passo-a-passo.
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