O preço futuro da soja segue em alta e na parcial de julho renovou a máxima para o vencimento em outubro de 2023.
E é importante destacar que não foi apenas para o vencimento de outubro que o preço futuro do grão renovou a máxima. Clique aqui e confira os dados dos demais vencimentos e, lembrando que o Farmnews atualiza, diariamente, os valores do mercado futuro da soja.
Vale destacar que não foi apenas no mercado futuro que o preço do grão subiu. No mercado físico o preço da soja também subiu e na parcial de julho acumulou ganhos expressivos, inclusive voltado a ser cotado acima de R$150,0 por saca (Cepea, Paranaguá-PR), o que não era observado desde abril. Clique aqui e confira a evolução do preço da soja ao longo dos últimos anos!
A Figura a seguir apresenta a evolução diária do preço esperado da soja para outubro de 2023 (SJCX23), em dólares por saca, segundo dados da B3-CME
O preço futuro da soja, contrato para outubro de 2023 (SJCX23) foi cotado acima de US$31,0 por saca em julho (24), o maior valor para o vencimento.
Além do maior valor para o vencimento em outubro, o preço esperado da soja acumulou alta de 5,0% na parcial de julho (24). Isso porque o contrato para outubro encerrou o mês de junho cotado a US$29,7 por saca e na parcial de julho (24) o valor foi de US$31,2 por saca.
É importante destacar que apesar da alta no mercado futuro e físico em julho, o valor do grão segue acumulando queda, de 17,7% em 2023 frente ao valor que encerrou 2022. Essa baixa está relacionada a expectativa global de produção acima da demanda e o respectivo aumento do estoque mundial.
Apesar da queda no preço na parcial do ano, a exportação de soja do Brasil renovou a máxima no 1° semestre de 2023, tanto em receita como no embarque do grão. Clique aqui!
A alta no preço do grão na parcial de julho, não acompanhada, na mesma proporção, da valorização do boi gordo fez piorar a relação de troca entre boi gordo e soja. Com isso, o indicador que mede a quantidade de sacas de soja por arroba de boi gordo caiu em julho pelo terceiro mês consecutivo, mostrando queda no poder de compra do pecuarista. Clique aqui e confira!
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