O preço futuro do milho voltou a subir e se aproximar da máxima para o vencimento em março de 2025.
No mercado físico (Cepea), o preço do grão segue em alta, cotado a R$79,2 por saca em fevereiro (13), o que não acontecia desde 2023 (primeira Figura). No acumulado parcial de 2025, até fevereiro (13), o preço do grão subiu 8,7% frente ao valor que encerrou 2024 (R$72,7).
Na parcial de fevereiro, até o dia 13, o preço médio do milho de R$77,1 por saca foi 23,1% maior que a média nominal de fevereiro de 2024 (R$62,6) e no maior valor médio nominal desde março de 2023.
A Figura ilustra a evolução diária do preço nominal do milho (Cepea), em Reais por saca, desde 2023.
O mercado futuro do milho, embora volátil, acompanhou o movimento de alta do mercado físico (segunda Figura), voltando a se aproximar de R$80,0 por saca para o vencimento em março de 2025. Vale lembrar que em janeiro (13) o contato para março foi cotado a R$79,9 por saca, valor semelhante observado em fevereiro (13).
A Figura a seguir ilustra a evolução do preço esperado do milho para março de 2025, em Reais por saca, desde 2024.
O preço futuro do milho para março de 2025 foi cotado a R$79,9 por saca em fevereiro (13), o que precifica uma alta de 0,9% em relação ao valor atual do grão (R$79,2).
O importante é observar que, com exceção de março, todos os demais contratos futuros seguem abaixo do valor atual do milho no mercado físico (terceira Figura), enquanto o ágio do vencimento para março segue modesto, ou seja, menor que 1,0%. Isso mostra que o preço esperado do milho para março de 2025, de acordo com os dados da B3, segue projetando uma relativa estabilidade, ao contrário dos demais vencimentos, até novembro, com perspectiva de queda.
A Figura abaixo apresenta dados de preço do milho no mercado físico (Cepea) e dos contratos futuros, segundo B3, entre março e novembro de 2025, em Reais por saca, no dia 13 de fevereiro.
O USDA revisou, em fevereiro, a expectativa de produção e estoque mundial de milho para a safra 2024/25. O estoque mundial de milho deve alcançar 290,3 milhões de toneladas na safra 2024/25, queda de 1,0% frente a estimativa anterior, de janeiro, quando a estimativa foi de 293,3 milhões de toneladas. A perspectiva de 290,3 milhões de toneladas segue muito abaixo da observada na safra anterior, de 2023/24 (315,8 milhões de toneladas).
A exportação de milho do Brasil caiu em janeiro de 2025 quando comparado a janeiro de 2024. isso porque os embarques em janeiro de 2025 totalizaram 3,59 milhões de toneladas, valor abaixo do praticado em janeiro de 2024, quando as vendas somaram 4,88 milhões de toneladas. Na parcial de fevereiro as vendas, por outro lado, mostram alta em relação a 2024. Isso porque a média diária de embarques nos primeiros 5 dias úteis do mês de fevereiro de 2025 foi 10,7% maior que a média diária de fevereiro de 2024.
E ao contrário do preço futuro do milho que mostra recuperação e em patamares próximos da máxima, o preço futuro da soja voltou a cair em fevereiro, após alcançar a máxima em 4 meses (clique aqui).
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