O poder de compra do pecuarista em relação a relação de troca de bezerros por boi gordo caiu sensivelmente em 2019.
Isso porque em 2019 o pecuarista foi capaz de adquirir menos bezerros a partir da venda de um animal gordo, no caso, considerando um animal referência de 16,5@.
Na parcial de setembro de 2019, até o dia 25, a relação de troca de bezerros por boi gordo foi de 1,95, uma queda de 9,3% em relação ao valor apurado no mesmo período de 2018 (2,15 bezerros por boi gordo).
Em setembro 2019, até o dia 25, o poder de compra do pecuarista caiu 9,3% em relação a setembro de 2018.
A Figura a seguir ilustra a evolução mensal da relação de troca de bezerros por boi gordo, calculada a partir dos dados do Cepea, entre janeiro de 2017 e setembro de 2019.
O fato é que, desde maio de 2019 a relação de troca de bezerros por boi gordo ficou abaixo de 2,0 cabeças, indicando um cenário desfavorável para a atividade de recria e engorda.
Aliás, a pressão negativa sob a rentabilidade da atividade de recria e engorda em 2019 tem sido foco de discussão no Farmnews. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Ao longo do período, de janeiro de 2017 e a parcial de setembro de 2019 variou entre a mínima de 1,83 bezerros por boi gordo em julho de 2017 e a máxima de 2,15 em setembro de 2018.
O fato é que em 2019 o preço do boi gordo acumula alta de 6,4%, variando de R$149,0 por arroba no início do ano a R$158,50 na parcial de setembro (dia 25). No mesmo período o preço do bezerro, em Reais por cabeça, acumula ganho de 13,3%, já que o bezerro iniciou 2019 a R$1.199,4 por cabeça e no dia 25 de setembro foi cotado a R$1.359,2 por cabeça.
E mudando o assunto, o boi gordo negociado em 2000 e 2010, deveria valer quanto em 2019? Clique aqui e saiba mais do assunto!
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