Por que a China importa cada vez mais soja?
O potencial de compra da China para os produtos do agronegócio tem sido destaque no Farmnews.
Vale lembrar que em 2017, por exemplo, a China fez um acordo comercial bilionário para importação de carne bovina dos Estados Unidos (clique aqui) e, ao lado de Hong Kong é o principal importador de carne bovina do Brasil atualmente (clique aqui).
E não é apenas na carne bovina que o potencial de compra dos chineses se destacam. O país asiático é o principal comprador de soja brasileira (clique aqui), respondendo por quase 80% das vendas brasileiras em 2017.
O consumo de soja da China aumentou 160% entre 2000 e 2011, quando foram removidas as barreiras às importações, com o país incorporando-se à Organização Mundial de Comércio (OMC) em 2001.
E as importações de soja na China continuaram aumentando nos últimos 5 anos e alcançaram 86,0 milhões de toneladas no ano fiscal 2016/17. Na safra 2015/2016, o número havia sido de 82,05 milhões de toneladas.
O USDA estima que a China importe 122 milhões de toneladas de soja em 2021/2022 com uma tendência que se intensifica a partir de então e alcançaria as 200 milhões de toneladas em 2025.
O primeiro e decisivo dado sobre a produção agroalimentar da China é que quase 300 milhões de habitantes do campo migrariam para as cidades em 2030.
Mais de 40% da produção agroalimentar já é realizada pelas grandes corporações agroalimentares neste momento, cuja atividade se orienta exclusivamente por setores como o de suínos, lácteos e carne bovina, que segue crescente.
Aliás, clique aqui e veja a evolução da produção de carnes na China ao longo dos últimos anos!
A tendência demográfica da China é a seguinte: atualmente, a população urbana corresponde a 56% do total. Em 2020, seria 60%, 65% em 2025 e 72% em 2030. O país tem hoje 102 cidades com mais de um milhão de habitantes e outras 63 com cinco milhões de habitantes ou mais; e este universo urbano aumentaria mais de 40% em 2030.
O Farmnews apresenta os números que revelam os principais produtos do agronegócio do Brasil comprados pela China em 2016 e 2017. Clique aqui e confira!
Adaptado de SNA
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