O custo de produção da pecuária de corte brasileira registrou alta na parcial de 2019, conforme indica pesquisa do Cepea em parceria com a CNA.
De janeiro a junho, o COE (Custo Operacional Efetivo) da pecuária de corte subiu 2,12%, na “média Brasil” (que considera os estados do AC, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RO, RS, SP e TO).
No mesmo período de 2018, a alta havia sido de 1,58%. Ainda assim, a elevação no custo verificada na primeira metade de 2019 está abaixo da inflação (IGP-DI) do mesmo período, que foi de 4,39%.
Pois é, vale lembrar também que além da alta no custo de produção da recria e engorda nos primeiros 6 meses de 2019, o preço do boi gordo, segundo indicador do Cepea, acumulou queda no período. Clique aqui e confira os dados, inclusive comparando a variação do preço do boi gordo com outras alternativas de investimento.
Segundo a pesquisa do Cepea/CNA, dentre as etapas de produção da pecuária de corte, a que registrou a maior alta nos custos de produção para o período foi a recria engorda.
Aliás, a queda no poder de compra do pecuarista no momento de repor o rebanho foi uma fator importante no aumento do custo da recria e engorda, já que a relação de troca de bezerros por boi gordo foi a menor dos últimos 2 anos. Clique aqui e saiba mais do assunto!
E por falar no custo de produção da pecuária de corte, clique aqui e confira os fatores que mais afetam na lucratividade tanto da recria como da engorda!
Vale ressaltar que, por outro lado, o custo da engorda de bovinos em regime de confinamento acumula queda no 1° semestre de 2019, segundo dados do LAE/USP. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Isso porque segundo dados do LAE, o custo da diária de bovinos confinados em janeiro foi de, em média, R$9,45 por animal considerando confinamento de grande escala em São Paulo e em junho de 2019 o valor foi 4,1% menor (R$9,06 por animal).
E por falar em engorda confinada, clique aqui e confira o que mais pesa no custo de produção de bovinos confinados!
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