Preço do boi gordo: 2022 foi recorde nominal apesar da queda no segundo semestre
O preço do boi gordo, apesar da queda na segunda metade do ano, acumulou o quinto ano consecutivo de valorização em 2022, em valor nominal.
Pois é, apesar de um 2022 turbulento, com muita volatilidade de preço (clique aqui) e custos de produção em alta (clique aqui), o preço do animal para abate encerrou 2022 com média de preço (Cepea) acima do praticado nos anos anteriores, em valor nominal e renovando o recorde anterior, de 2021, como mostra a primeira Tabela abaixo.
A Tabela a seguir apresenta os valores médios nominais do boi gordo (Cepea), bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e da soja (Cepea, Paranaguá-PR) ao longo dos últimos 10 anos, de 2013 à 2022.
O preço do boi gordo em 2022, em valor médio nominal (Cepea), ficou acima da média de 2021 e acumulou o quinto ano consecutivo de alta.
E não foi apenas o boi gordo que renovou a máxima nominal histórica, já que a soja (Cepea, Paranaguá-PR) também acumulou alta no ano e alcançou a maior média nominal e o terceiro ano consecutivo de ganho. No sentido oposto, o milho (Cepea) e o bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul) acumularam queda frente ao ano anterior, 2021.
O importante é considerar que apesar da alta do boi gordo e da soja em 2022, na segunda metade do ano todas as commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews apresentaram queda de preço (segunda Tabela abaixo).
A Tabela a seguir apresenta os valores médios semestrais nominais do boi gordo (Cepea), bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e da soja (Cepea, Paranaguá-PR) entre 2020 e 2022.
O fato é que o boi gordo em especial acumulou o segundo ano consecutivo de queda no segundo semestre do ano. Isso aconteceu em 2021 e 2022, quando nesses anos o preço médio nominal do segundo semestre ficou abaixo do observado na primeira metade do ano.
E vale reforçar também que dentro do ano de 2022, o preço do bezerro foi o que apresentou a maior queda em 2022 entre as commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews. Clique aqui e saiba mais!
Clique aqui e receba os estudos do Farmnews pelo WhatsApp!