Mercado

Venda de carne bovina no mercado paulista na parcial de fevereiro

A venda de carne bovina desacelerou no mercado paulista na parcial de fevereiro.

No mercado de carne sem osso na praça paulista, tanto no atacado quanto no varejo, as vendas foram fracas no final da segunda semana de fevereiro, resultando no aumento dos estoques e pressionando os preços.

Na comparação feita semana a semana, o mercado de carne com osso no atacado registrou alta de 1,9% no preço da carcaça casada do boi capão, comercializada em R$21,27/kg. Já a cotação para a carcaça do boi inteiro não mudou, cotada em R$20,10/kg. Para as fêmeas, o preço subiu 0,5%, para a carcaça casada da vaca e a da novilha, cotadas em R$19,10/kg e R$20,10/kg, respectivamente.

O setor enfrenta uma desaceleração na venda de carne bovina, inclusive na categoria de dianteiro, que estava com um bom escoamento. Com esse cenário, os preços devem apresentar viés de baixa.

No mercado de carne sem osso na praça paulista, tanto no atacado quanto no varejo, as vendas foram fracas, resultando no aumento dos estoques e pressionando os preços.

No atacado, os preços médios recuaram 1,3%. Os cortes do traseiro registraram queda de 1,4%, com destaque para a picanha B, que desvalorizou 6,2%. Já os cortes do dianteiro tiveram recuo de 0,7%, com a paleta sem músculo apresentando a maior queda (-2,0%). No varejo, o preço médio caiu 0,1%.

No Rio de Janeiro, no varejo, o preço recuou 4,0% para o cupim, 3,9% para o filé mignon e 3,7% para a paleta. Em Minas Gerais e no Paraná houve alta nos preços médios, de 0,4% e 0,3%, respectivamente.

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No curto prazo, conforme esperado para o período, a tendência é de estabilidade a queda, em razão da chegada da segunda quinzena do mês e da redução do poder aquisitivo do consumidor em comparação ao início do mês.

Esse viés de estabilidade a queda no mercado atacadista tem igualmente refletido na pressão negativa no mercado futuro do boi gordo. Isso porque como Farmnews tem destacado, o preço futuro do boi gordo segue pressionado no curto prazo, especialmente para os contratos com vencimento ao longo da primeira metade de 2025 (clique aqui).

Nesse contexto, é importante observar que o investidor Pessoa Física segue com saldo positivo na posição de venda, o que sugere uma maior percepção de proteção no curto prazo, como mostram os dados da participação, por tipo de investidor, na B3 (clique aqui).

E com relação a demanda, além do comportamento no mercado interno, os embarques de carne bovina do Brasil para o mercado internacional segue, em 2025, próximo do praticado no mesmo período de 2024, ou seja, nos patamares recordes (clique aqui).

O Farmnews também apresentou a variação do preço do boi gordo, bezerro, milho e soja no acumulado até a primeira metade de fevereiro de 2025. Clique aqui e confira!

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