A importação de carne bovina brasileira pelos EUA aumentou mais de 3 vezes na parcial de 2021, até agosto, comparado ao mesmo período de 2020.

O fato é que entre janeiro e agosto de 2021 os Estados Unidos importaram o equivalente a US$173,11 milhões em carne bovina congelada do Brasil. O valor parcial de 2021 foi 3,52 vezes maior que o praticado no mesmo período de 2020, quando a receita somou o equivalente a US$49,05 milhões. Aliás, esse valor, de 2021, foi o maior para o período ao longo da história, superando o recorde anterior observado em 2017, quando os Estados Unidos importaram US$56,39 milhões em carne bovina do Brasil no acumulado até agosto.

Considerando o ritmo de embarques, os EUA compraram 31,27 mil toneladas de carne bovina do Brasil entre janeiro e agosto de 2021, enquanto no mesmo período de 2020 as compras somaram 10,61 mil toneladas. O recorde anterior foi observado em 2017, quando a importação de carne bovina brasileira pelos EUA foi de 13,45 mil toneladas no acumulado até agosto.

Além do recorde da importação de carne bovina brasileira pelos EUA em 2021, em receita e embarques, o preço ficou muito acima do praticado em 2020.

Isso porque entre janeiro e agosto o preço médio da carne bovina exportada do Brasil para os EUA ficou em US$5,53/kg, valor acima do observado na média do mesmo período de 2020 (US$4,62/kg).

Vale destacar também que o mês de agosto de 2021 foi histórico para o mercado de exportação de carne bovina do Brasil. Isso porque pela primeira vez dentro de um mês o faturamento com a exportação de carne bovina superou US$1,0 bilhão e, de quebra, renovou a máxima histórica de todos os demais indicadores, de receita, embarques e preço. Clique aqui e saiba mais do assunto!

O Farmnews destaca para o comportamento mensal de preço da arroba do boi gordo dentro dos anos, de 2015 a parcial de 2021, até setembro. Afinal de contas, como evoluiu o preço do boi gordo (Cepea) ao longo dos meses nos últimos anos? Clique aqui e saiba mais do assunto!

Acompanhe - O Farmnews indica!

Clique aqui e receba os estudos do Farmnews pelo WhatsApp!