A importância da soja brasileira para a China e da China para o Brasil!
O Farmnews destaca para a importância da soja na relação comercial entre o Brasil e a China.
A China comprou 50,9 milhões de toneladas de soja do Brasil em 2017, 33,3% mais que em 2016, e o volume representou 56,3% das importações totais registradas pela País.
A importância da soja para o Brasil é indiscutível, principalmente porque o País lidera as exportações globais da matéria-prima. Aliás, os embarques de soja do Brasil bateram um novo recorde e se aproximaram de 68 milhões de toneladas (clique aqui e saiba mais).
O fato é que a China é, disparado, o principal importador de soja em grão do Brasil.
A participação da China do mercado brasileiro está próxima de 80,0% e muito acima da Espanha, segunda no rank entre os principais compradores (2,9%). Clique aqui.
Em nenhum outro mercado agrícola no qual o Brasil tem relevância como exportador há um grau de dependência tão elevado.
Aliás, o Farmnews destacou o assunto: ” Por que a China importa cada vez mais soja? “. Pois é, o mercado chinês tem aumento a demanda pelo grão nos últimos anos. E você sabe o por quê? Clique aqui e saiba mais!
Os EUA, que ocupam a segunda posição no ranking dos exportadores de soja, também são vice-líderes em vendas do grão para China, com 32,8 milhões de toneladas em 2017 – 36,3% do total comprado pelo país asiático. Os números oficiais chineses também confirmam que o país continua a priorizar as importações do grão em detrimento de derivados de valor agregado.
Isso porque, quando ficou evidente que precisaria de soja de fora para fabricar produtos como rações para aves e suínos, a China estimulou investimentos em unidades de processamento em suas fronteiras. Mesmo que em volumes menores, o óleo de soja importado pelos chineses sai principalmente do Brasil.
Em 2017, essas compras alcançaram 338.900 toneladas, ou 51,9% do volume total adquirido em outros países no ano. No caso do farelo, os chineses importaram apenas 61.200 toneladas em 2017. Seu fornecedor principal foi a Índia, que respondeu 68% do total. Brasil e EUA sequer aparecem na lista do serviço aduaneiro chinês.
Adaptado de Valor Econômico
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