O preço futuro do boi gordo para vencimento em maio de 2023 segue em queda e volta a se aproximar da mínima de janeiro, quando foi cotado a R$272,0 por arroba.

O mercado futuro do boi gordo, especialmente o contrato para vencimento em maio de 2023 (BGIK23) continua muito pressionado desde o fim da suspensão das exportações de carne bovina do Brasil para a China no final de março (23).

A Figura a seguir ilustra a evolução diária do preço esperado do boi gordo para maio de 2023 (BGIK23), em Reais por arroba, ao longo do ano de 2023.

O preço futuro do boi gordo para maio de 2023 foi cotado a R$275,5 por arroba no dia 12 de abril, o menor valor desde janeiro (13), quando alcançou a mínima do ano a R$272,0 por arroba.

É importante destacar que ao longo do dia 13 de abril, ainda que o pregão esteja em funcionamento, o preço do contrato para vencimento em maio de 2023 também operou em queda ao longo da manhã e começo da tarde, com o preço do contrato BGIK23 operando abaixo de R$275,0 por arroba e chegando inclusive a ficar próximo de R$273,0 ao longo do dia.

O preço futuro do boi gordo para maio de 2023 de R$275,5 por arroba observado no dia 12 indica uma queda de 14,7% em relação ao preço médio nominal de maio de 2022 (Cepea), quando o valor ficou em R$323,1 por arroba.

É importante destacar também que o preço esperado para maio de 2023 segue descolado do mercado físico (Cepea), uma vez que o preço do boi gordo segue acima dos patamares projetados para o futuro, como destaca a segunda Figura.

A Figura abaixo compara o preço do boi gordo no mercado físico (Cepea) e futuro, para vencimento em maio de 2023 (BGIK23)

No mercado físico (Cepea), o preço do boi gordo acumulou perda de 1,5% em abril, até o dia 12, já que encerrou fevereiro cotado a R$296,0 por arroba e na parcial do mês foi cotado a R$291,6 por arroba. No ano, por outro lado, o preço segue em leve alta, com ganho de 1,6% frente ao último valor de 2022.

O preço futuro do milho para setembro de 2023 segue intensificando a queda e a perda acumulada no ano foi de 15,9% até a parcial de abril (12). Clique aqui e confira!

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