Produtor retraído das vendas mantém preços da soja firmes
Os preços da soja seguem firmes, apesar da safra recorde no País!
Grande parte das processadoras brasileiras de soja contava com a safra nacional recorde para adquirir maiores volumes da oleaginosa a preços mais baixos.
Entretanto, a firme demanda externa e chuvas irregulares no Brasil, que atrapalharam o semeio da safra 2017/18, retraíram produtores, que têm ofertado lotes a preços bem acima do que compradores estão dispostos a pagar.
Nesse cenário, conforme colaboradores do Cepea, esmagadoras têm enfrentado dificuldades para adquirir o grão, o que, somado ao aumento da demanda interna por farelo e óleo de soja, impulsionou os valores da matéria-prima e dos derivados nos últimos dias.
As altas dos preços domésticos, no entanto, foram limitadas pela pequena variação da taxa cambial (Real por dólar) e pelas condições climáticas favoráveis ao avanço da colheita norte-americana, o que pressionou as cotações futuras nos Estados Unidos.
A Figura a seguir ilustra o comportamento de preços da soja ao longo de 2017, em valores nominais, segundo dados do Cepea/Esalq.
Os dados acima revelam certa estabilidade nos preços da soja desde agosto de 2017.
Desde agosto, os preços do grão tem oscilado, em geral, entre R$69,0 e R$72,0 por saca.
No entanto, ao longo de 2017 o preços da soja acumulam queda de 7,0% (até 20 de outubro), variando entre a mínima abaixo de R$65,0 (abril) e a máxima próximo de R$80,0 por saca (janeiro).
O Farmnews apresenta o comportamento de preços do milho e da soja em dólares, desde o ano de 2006.
Os preços da soja em dólares, a exemplo do milho, estão cotados a patamares bem abaixo do observado nos anos anteriores.
O preços da soja em dólares atuais (2017) estão quase na metade dos valores alcançados no ano de 2012, quando chegou a ser negociado acima de US$42,0 dólares por saca. Clique aqui e saiba mais!
O Farmnews também destaca artigo de Mauro Osaki, que discute a competitividade do agronegócio brasileiro frente aos nossos concorrentes. Afinal, ainda somos competitivos lá fora? Clique aqui!
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