O Farmnews apresenta dados de compra dos principais países importadores de milho do Brasil em setembro de 2020.

Pois é, o milho foi uma das exceções do agronegócio, contrariando as vendas externas recordes em 2020, como temos visto para a soja e a carne bovina, por exemplo. No entanto, o movimento de alta do dólar e a baixa oferta do grão (clique aqui) tem contribuído para a valorização do milho no mercado físico e futuro. Vale destacar que o preço do milho renovou recorde no inicio de outubro (5), cotado a R$65,36 por saca, segundo indicador Cepea e, acumulando alta de 35,0% na parcial de 2020.

O fato é que mesmo com dólar recorde, as vendas de milho brasileiro no mercado internacional caíram no acumulado de 2020 (clique aqui), embora especificamente em setembro tenha apresentado ganho frente ao mesmo período de 2019 (Tabela).

A Tabela a seguir apresenta os dados de compra, em milhões de dólares, em milho em grãos do Brasil, pelos principais importadores setembro de 2019 e 2020, segundo dados do MDIC.

E dentre os maiores importadores de milho do Brasil o destaque positivo em setembro de 2020 foi o Irã com ala de 168,2% em relação ao equivalente em compras apurado em setembro de 2019. Aliás, dentre os principais países importadores de milho do Brasil apenas 3 deles apresentaram queda nas compras em setembro, o Japão, e Espanha e a Coreia do Sul.

O fato é que, apesar da queda em setembro de 2020, o Japão segue como o maior, dentre os principais países importadores de milho do Brasil, seguido do Irã e Espanha, nessa ordem.

A Figura abaixo ilustra a participação, no faturamento, dos principais países importadores de milho do Brasil em 2020, em setembro.

O mercado futuro do milho para vencimento em março de 2021 renova máxima e se aproxima cada vez mais de R$70,0 por saca. Clique aqui e saiba mais do assunto!

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