Confira a variação acumulada dos preços do boi gordo nos principais produtores mundiais, de janeiro de 2010 a abril de 2018.
A Figura a seguir ilustra o comportamento da variação acumulada dos preços do boi gordo, em valores nominais, na Argentina, Austrália, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai, segundo dados adaptados do Meat & Livestock Austrália (MLA).
E os dados apresentados na Figura acima confirmam o momento de dificuldade da pecuária de corte do Brasil nos últimos anos.
Isso porque dentre os principais produtores mundiais de carne bovina, os preços no Brasil foram os que apresentaram a menor valorização acumulada, de 2010 a parcial de 2018 (até abril).
E para confirmar o cenário de perdas de margem para o pecuarista nacional em 2018, confira a variação dos preços do boi gordo e do bezerro em relação ao milho e a soja, nos primeiros 4 meses do ano por exemplo (clique aqui).
E dentre os principais produtores mundiais, o Brasil (1,8%) apresentou a menor variação acumulada de preços, enquanto a Austrália (43,6%) e os Estados Unidos (42,7%) lideram os ganhos no período entre janeiro de 2010 a abril de 2018.
E o Brasil não perde apenas para os ganhos observados nos Estados Unidos e Austrália, Os preços do boi gordo nos principais países produtores da América Latina também oscilaram acima dos ganhos apurados por aqui. Na Argentina o boi gordo acumula alta de 39,0% até abril de 2018, ao passo que no Paraguai e Uruguai a alta foi de 33,6% e 36,9%, respectivamente.
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