A exportação de carne bovina do Brasil caminha para um novo recorde em um mês de setembro, em 2024.
Pois é, caso o ritmo de embarque observado nos primeiros 10 dias úteis de setembro se mantenha ao longo da segunda metade do mês, as vendas devem renovar a máxima para um mês de setembro, em 2024.
O ritmo médio diário de vendas de carne bovina brasileira para o mercado internacional no acumulado parcial do mês, até a segunda semana de setembro (10 dias úteis), foi de 13,92 mil toneladas ao dia, valor 42,7% acima da média diária praticada em setembro de 2023 (9,75 mil toneladas).
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As vendas totais somaram 139,18 mil toneladas de carne bovina nos primeiros 10 dias úteis de setembro de 2024, enquanto no mês completo de setembro de 2023 os embarques ficaram em 195,04 mil toneladas. Lembrando que o recorde de vendas para um mês de setembro aconteceu em 2022, quando naquele ano os embarques somaram 202,99 mil toneladas em carne bovina.
A exportação de carne bovina do Brasil deve renovar a máxima para um mês de setembro, em 2024, com média parcial de embarque diário 42,7% acima do praticado em setembro de 2023.
O preço médio de venda da carne bovina brasileira no mercado internacional, por outro lado, segue pressionado. Isso porque o valor médio parcial de setembro de 2024 foi de US$4,44 por kg, valor 2,0% abaixo do praticado em setembro de 2023 (US$4,53 por kg por kg).
Apesar da leve queda no preço na base anual de comparação na parcial de setembro de 2024, o ritmo de embarque em alta fez que com a receita de venda do produto brasileiro aumentasse. Isso porque o faturamento nos primeiros 10 dias de setembro foi de, em média, US$61,90 milhões ao dia, valor 39,9% maior que o apurado em agosto de 2023 (US$44,24 milhões ao dia).
Vale lembrar que, acumulado parcial de 2024, até a primeira metade de setembro, o boi gordo passou a ser o destaque positivo entre as commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews, superando o valor que encerrou 2023 e com forte recuperação desde a mínima do ano, em junho. Clique aqui e saiba mais! E como reflexo desse movimento de alta mais consistente do mercado físico e futuro, o investidor Pessoa Física segue aumentando a posição de compra ao longo da primeira metade de setembro (clique aqui).
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