Movimento de alta do boi gordo se intensifica no país!
As cotações da arroba do boi gordo estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.
Segundo pesquisadores do Cepea, as valorizações estão atreladas à participação elevada (90%) de animais engordados a pasto no abate, já que, com a intensificação da seca, praticamente não há mais animais de pasto disponíveis.
O Farmnews havia comentado no início de agosto sobre o comportamento de alta dos preços do boi gordo na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea em virtude das dificuldades na compra de novos lotes de animais (clique aqui).
Além disso, a principal indústria do setor retomou as compras, e outras plantas reabriram nos últimos meses, o que dificultou o preenchimento das escalas de abate por conta do aumento da competição entre as próprias indústrias pela matéria-prima.
Nesse cenário, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo) subiu 3,6% entre 9 e 16 de agosto, para R$132,15 no dia, 16 de agosto.
Apesar do movimento positivo de alta, o ano de 2017 tem sido de dificuldades para o pecuarista, dentro e fora da porteira.
O pecuarista enfrentou as adversidades da Operação Carne Fraca (clique aqui), o acordo de leniência da JBS (clique aqui) e a suspensão da importação de carne fresca pelos EUA (clique aqui). Além disso, a JBS anunciou plano de desinvestimento de ativos visando reduzir as dívidas e arrecadar fundos. Confira mais detalhes (clique aqui)!
Todo esse cenário pressionou os preços do mercado pecuário como um todo ao longo do primeiro semestre do ano (clique aqui e veja dados de preços do boi gordo, bezerro, milho e soja entre janeiro e julho de 2017).
O fato é que diante da fragilidade do mercado de carnes nacional o BNDES e o CNA buscam contribuir para a segurança do pecuarista (clique aqui).
E nesse mesmo tema, o Cepea divulgou artigo que fala dos caminhos da pecuária brasileira para sair da atual crise (clique aqui).
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