terça-feira, novembro 25, 2025

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Consumo de carne bovina e preço no atacado e varejo no final de outubro

Consumo de carne bovina no varejo perde o fôlego no final de outubro, mas o preço no atacado sobe!

Seguindo a sazonalidade dentro do mês, outubro enfrenta recuo nas vendas no varejo, com o baixo poder aquisitivo do consumidor.

O mês vai avançando e a demanda por carne bovina perdendo força, assim como o salário do consumidor. No entanto, apenas o varejo recuou, enquanto os demais setores registraram ajustes positivos nas médias de preços, sustentados pela arroba do boi gordo, que vem reagindo.

No atacado de carne com osso, houve alta nas cotações da maioria das carcaças casadas, exceto a do boi capão, que segue estável.

A carcaça casada do boi capão permaneceu cotada em R$20,90/kg. A do boi inteiro valorizou 1,1%, negociada em R$20,00/kg.

Entre as fêmeas, a alta foi de 1,3% para as carcaças casadas, com a da vaca cotada em R$19,50/kg e a da novilha em R$20,00/kg.

No mercado atacadista de carne sem osso, o preço médio subiu 0,2%, com reajustes positivos no traseiro e no dianteiro.

Nos cortes do traseiro, o aumento na média foi de 0,2%, com dez cortes em alta, dois em baixa e quatro estáveis. Destacaram-se a alcatra com maminha, o contrafilé, a maminha e o patinho, todos com alta de 0,4%.

Nos do dianteiro, o acréscimo na média da cotação foi de 0,1%, apesar da maior parte dos cortes apresentarem recuo (quatro cortes em queda, um estável e um em alta), o destaque foi para o lombinho, que subiu 1,9%.

Em São Paulo, o recuo foi de 0,1%, influenciado principalmente pela queda de 3,4% do filé mignon com cordão. No estado, 11 cortes subiram, sete caíram e três permaneceram estáveis.

No Paraná, a desvalorização na média foi de 0,4%, com nove cortes em baixa, seis em alta e seis sem variação. As maiores variações foram da picanha, com recuo de 2,9%, e do músculo, de 2,8%.

Em Minas Gerais, o recuo foi de 0,5%, puxado pela redução de 3,5% do cupim. No total, nove cortes caíram, oito ficaram estáveis e quatro subiram.

Por outro lado, no Rio de Janeiro, houve alta na cotação média, de 0,3%, com sete cortes apresentando acréscimo, dez estáveis e quatro em queda. A maior variação foi o recuo de 1,7% na costela, seguido da queda de 1,5% no peito e da alta de 1,5% no contrafilé.

No curto prazo, a tendência é de que o consumo de carne bovina e, por consequência, as vendas sigam em ritmo fraco, o que tende a manter os preços estáveis ou pressioná-los para baixo.

Tabela 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo, em R$/kg.

Aliás, o Farmnews apresentou os dados do preço do boi gordo nos meses de outubro entre 2010 e a parcial de 2025, destacando que apesar do cenário pontual de relativa estabilidade do boi gordo, a perspectiva segue mais otimista para novembro e dezembro e também 2026. Clique aqui e saiba mais!

Tabela 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana, em R$/kg.

O Farmnews atualizou os dados do preço corrigido do bezerro (clique aqui) e do boi gordo (clique aqui) entre 2010 e a parcial de outubro de 2025.

O Farmnews disponibiliza, diariamente, seus estudos de forma gratuita pelo whatsapp. Clique aqui!

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