Consumo mundial de carne bovina deve alcançar recorde em 2022
A expectativa para 2022 é que o consumo mundial de carne bovina alcance novo recorde.
Caso os dados esperados de consumo mundial se confirmem em 2022, o consumo de carne bovina será recorde, com valor de 56,89 milhões de toneladas. O aumento será estimulado principalmente pela alta esperada na China e Índia, entre os maiores consumidores mundiais (Tabela).
E o aumento do consumo chinês impulsiona a exportação de carne bovina do Brasil que em abril de 2022 somou US$977,7 milhões, valor 63,5% acima do observado no mesmo período de 2021 (US$598,0 milhões). Clique aqui e saiba mais!
A Tabela a seguir apresenta os dados de consumo de carne bovina, em milhões de toneladas em equivalente carcaça, entre 2018 e a expectativa para 2022, no mundo e principais países, segundo USDA (abr-22).
O consumo mundial de carne bovina em 2022 deve aumentar 0,5% em relação a 2021 e alcançar o maior valor histórico, de 56,89 milhões de toneladas.
Os Estados Unidos seguem como maior produtor (clique aqui) e consumidor mundial de carne bovina, mas, seguido cada vez mais de perto pela China que, em 2022 deve superar a marca de 10,0 milhões de toneladas de carne bovina pela primeira vez. O consumo chinês foi estimado em 10,22 milhões de toneladas para 2022, enquanto dos Estados Unidos 12,69 milhões de toneladas.
O Brasil, terceiro maior consumidor mundial deve apresentar uma leve recuperação no consumo frente a 2021. Lembrando que a demanda doméstica nacional vem de 2 quedas consecutivas entre 2020 e 2021 (Tabela), fazendo o consumo cair de 7,92 milhões de toneladas em 2019 para 7,24 milhões de toneladas em 2021. No acumulado entre 2018 e 2022 o consumo brasileiro deve recuar 7,7%.
Aliás, além do Brasil, o consumo deve acumular queda no período entre 2018 e 2022 pela UE, Argentina e Rússia. A queda no consumo russo tende a ser mais significativa, de quase 18,0% como resultado dos efeitos negativos do conflito com a Ucrânia.
E mudando de assunto, a exportação do agro brasileiro em 2022, no acumulado até abril, renovou a máxima para o período. Clique aqui e confira!
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