O consumo mundial de carne bovina esperado para 2024 foi revisado para cima em julho, com expectativa de novo recorde.

O consumo mundial de carne bovina para 2024 foi revisado para cima frente a estimativa anterior, de abril, com expectativa que alcance novo recorde (Tabela). O fato é que o USDA revisou, em julho, a demanda mundial de carne bovina em 2024 para 58,77 milhões de toneladas em equivalente carcaça, valor 0,51% maior que a previsão anterior, de 58,47 milhões de toneladas.

A Tabela a seguir apresenta os dados do consumo de carne bovina no mundo e principais países produtores, em milhões de toneladas em equivalente carcaça, entre 2020 e a expectativa para 2024, segundo USDA.

O consumo mundial de carne bovina deve somar 58,77 milhões de toneladas em equivalente carcaça em 2024, com previsão de recorde e 0,96% acima do valor observado em 2023 (58,21 milhões de toneladas).

O aumento no consumo mundial de carne bovina acontece principalmente devido a expectativa de alta na demanda chinesa, que deve alcançar novo recorde em 2024 (Tabela). Isso porque o país asiático deve consumir o equivalente a 11,68 milhões de toneladas, alta de quase 5,0% frente a estimativa anterior, de abril e 5,35% acima de 2023 (11,09 milhões de toneladas).

E por falar no assunto, vale lembrar que a importação de carne bovina do Brasil pela China renovou o recorde de embarque no 1º semestre de 2024. Clique aqui e confira os dados!

Além da China, a demanda do maior consumidor mundial de carne bovina, os EUA, também revisados para cima em julho (Tabela). A estimativa é que o consumo no país alcance 12,73 milhões de toneladas, valor 0,17% acima da previsão anterior e maior que o consumo de 2023 (12,64 milhões de toneladas).

O consumo de carne bovina do Brasil, por outro lado, foi revisado para baixo em julho. A estimativa do USDA é que a demanda interna de carne bovina alcance 8,11 milhões de toneladas, queda de 2,7% frente a previsão anterior, de abril (8,33 milhões de toneladas) e no mesmo patamar do observado em 2023 (Tabela).

O consumo de carne bovina na Argentina também foi revisado para baixo, com a maior queda entre os principais consumidores mundiais de carne bovina.

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