Dados do contrato futuro do boi gordo para maio de 2021
O contrato futuro do boi gordo para vencimento em maio de 2021 (BGIK21) segue renovando máxima em setembro.
Pois é, o movimento de alta no mercado físico do boi gordo segue firme em setembro, com o preço do boi gordo, segundo indicador Cepea, quebrando sucessivos recordes. No dia 25 de setembro, o valor da arroba novamente alcançou novo patamar histórico em valor nominal, a R$255,7. E esse comportamento de preço refletiu também no mercado futuro, com o contrato de maio de 2021 retornando ao maior valor da série (Figura).
Vale lembrar que o preço da arroba do boi gordo, em setembro (25) acumulou ala de 32,5% na parcial de 2020. Aliás, clique aqui e confira a variação mensal do preço do boi gordo ao longo dos meses, de 2018 a 2020.
Em setembro de 2020 (25), o preço médio do boi gordo foi de R$247,2 por arroba, valor 8,2% maior que o praticado em agosto de 2020 (R$228,5) e 56,2% superior ao valor nominal observado em setembro de 2019 (R$158,3).
A Figura a seguir ilustra a evolução do preço futuro da arroba para vencimento em maio de 2021, ao longo de 2020, em Reais por arroba.
O fato é que o contrato futuro do boi gordo para maio de 2021, de R$244,9 por arroba, observado em setembro (28) representa uma expectativa de alta de 21,2% frente ao valor nominal observado em maio de 2020, segundo indicador Cepea (R$201,2 por arroba).
O contrato futuro do boi gordo para vencimento em maio (BGIK21) iniciou negociação em maio (28) e desde então acumulou alta de 19,4%.
No acumulado do ano, até setembro (28), a valorização preço futuro da arroba para vencimento em maio de 2021 foi de 19,4%, uma vez que iniciou cotado a R$205,0 por arroba.
E não foi apenas o boi gordo que renovou recorde em setembro. Isso porque o preço futuro do milho para vencimento em março de 2021 igualmente renova máxima. Clique aqui e confira!
O Farmnews tem destacado que o preço recorde do boi gordo em 2020 não necessariamente implica em lucro para o pecuarista. Isso porque os custos da atividade seguem igualmente em patamares recorde, como o bezerro, soja e o milho. Clique aqui e saiba mais do assunto!
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