Desde fevereiro o preço da arroba do boi gordo segue acima de R$300
O preço da arroba do boi gordo se mantém acima de R$300,0 desde fevereiro, ou seja, há 7 meses.
Pois é, o movimento de alta no preço do boi gordo segue sustentado pela baixa oferta de animais para abate, principalmente devido ao forte recuo da intenção do abate de fêmeas. Vale lembrar que a última vez que o preço médio do boi gordo, em valor nominal ficou abaixo de R$300,0 por arroba foi em janeiro de 2021 (R$289,0), como ilustra a Figura abaixo.
O preço do bezerro, claro, estimula a atividade de cria e por consequência a retenção de fêmeas. Clique aqui e confira os dados históricos da taxa de abate de vacas em relação ao total de bovinos abatidos no País!
Na parcial de agosto de 2021, até o dia 13, o preço médio do boi gordo (Cepea) foi de R$316,6 por arroba, valor pouco abaixo da média nominal de julho (R$318,6) quem aliás, foi o maior valor já observado para o indicador.
Além da baixa oferta de animais, a exportação recorde de carne bovina favorece o cenário de alta do boi gordo. Isso porque em julho, por exemplo, a receita com a venda de carne bovina brasileira no mercado internacional nunca foi tão alta, ficando inclusive próxima de US$1,0 bilhão. Clique aqui e confira!
A Figura a seguir apresenta a evolução mensal dos valores nominais do preço da arroba do boi gordo, segundo indicador Cepea, entre janeiro de 2018 e a parcial de agosto de 2021 (dia 13).
Desde fevereiro de 2021 o preço da arroba do boi gordo segue firme acima de R$300,0 e, na parcial de 2021, até agosto (13) foi, em média, 50,2% mais alto que o valor nominal praticado no mesmo período de 2020.
O fato é que entre janeiro e a parcial de agosto de 2021 o preço médio nominal do boi gordo, segundo Cepea, ficou em R$309,9 por arroba, valor 50,2% maior que o observado entre janeiro e agosto de 2020 (R$206,4).
Cabe destacar também que o preço da carne bovina exportada do Brasil alcançou patamar recorde em julho de 2021, avaliado em moeda americana. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Clique aqui e receba os estudos do Farmnews pelo WhatsApp!