A exportação de carne bovina do Brasil voltou a subir na parcial até a 3ª semana de julho, reforçando expectativa de novo recorde para o período do ano, em 2025.

O embarque de carne bovina do Brasil voltou a subir no acumulado dos primeiros 14 dias úteis de julho de 2025, com uma média diária de embarque de 12,33 mil toneladas. Vale lembrar que no acumulado até a primeira metade do mês que consideraram 9 dias úteis, a média diária de embarque foi de 11,57 mil toneladas (clique aqui).

O valor de 12,33 mil toneladas de embarque de carne bovina in natura do Brasil representa uma alta de 19,6% em relação a média diária de embarque praticada em julho de 2024 (de 10,31 mil toneladas, considerando 23 dias úteis).

Em valores absolutos, a exportação de carne bovina do Brasil somou 172,70 mil toneladas no acumulado dos 14 primeiros dias úteis de julho de 2025, o que representa 72,8% de todo o embarque apurado em julho de 2024, de 237,27 mil toneladas (23 dias úteis). Aliás, o recorde anterior de vendas para um mês de julho aconteceu justamente em 2024.

A exportação de carne bovina do Brasil voltou a subir na parcial de julho, até a 3ª semana e caminha firme para novo recorde para o período do ano, em 2025.

O preço médio de venda na parcial de julho de 2025 (14 dias úteis) foi de US$5,54 por kg, valor 25,8% acima da média de julho de 2024 (US$4,40 por kg).

Apesar do aumento das vendas de carne bovina do Brasil para o mercado internacional, o mercado do boi gordo segue pressionado, para baixo, com as incertezas com relação ao futuro pós divulgação da tarifa dos EUA aos produtos importados do Brasil.

A referência do mercado futuro no físico renovou a mínima do ano em julho (18), cotado abaixo de R$300,0 por arroba (clique aqui), enquanto o mercado futuro igualmente segue especulado e em queda (clique aqui).

No entanto, como temos destacado, apesar do momento de insegurança que tem impulsionado ainda mais o movimento de queda, ao nosso entender, a expectativa futura segue de valorização. Aliás, o Farmnews apresentou dados que mostram a dependência dos EUA da importação de carne bovina para a demanda doméstica do país (clique aqui).

Desde a imposição de tarifas aos produtos importados do Brasil pelos EUA, o mercado do boi gordo segue instável e preocupado, já que o país é o segundo maior comprador de carne bovina brasileira. A compra de carne dos EUA é relevante, embora muito menor que a do nosso principal comprador, a China (clique aqui), além outros países, como o México, Filipinas e Rússia apresentarem forte aumento nas compras em 2025. A disputa pela carne bovina brasileira no mercado internacional está mais acirrada e isso os números mostram!

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