A exportação de carne bovina segue aquecida e no acumulado da terceira semana praticamente iguala as vendas de março de 2024.
As vendas de carne bovina in natura do Brasil seguem em forte ritmo de alta na parcial de março de 2025, confirmando a expectativa de nova máxima para o período do ano.
O total de embarques na parcial de março de 2025, considerando 13 dias úteis foi de 163,29 mil toneladas, valor bastante próximo do que foi observado em todo o mês de março de 2024 (20 dias úteis) com vendas totais de 166,28 mil toneladas.
O ritmo de vendas na parcial até a terceira semana de março de 2025 ficou muito acima do praticado em março de 2024. Isso porque a média diária de embarque de março de 2025, até a terceira semana do mês ficou mais de 50,0% acima da média diária de março de 2024 (8,31 mil toneladas).
A média de exportação de carne bovina in natura do Brasil até a terceira semana de março de 2025 foi 51,1% maior que a observada em março de 2024, com embarques diários de 12,56 mil toneladas.
O fato é que novo recorde de vendas para um mês de março será alcançado em 2025. Aliás, o recorde de vendas para um mês de março aconteceu em 2022, quando naquele ano os embarques de carne bovina in natura do Brasil somaram 169,1 mil toneladas. Em 2024 os embarques somaram 166,3 mil toneladas.
O preço médio da carne bovina in natura do Brasil foi de US$4,88 por kg na primeira metade de março de 2025, valor acima do praticado em março de 2024, de US$4,53 por kg.
Em 2025, além dos patamares recordes de exportação de carne bovina do Brasil é importante destacar a gradativa queda da importância da China frente aos demais países que tem aumentado de modo significativo da demanda pelo produto brasileiro. Claro, a China segue, de longe, como nosso principal país comprador (clique aqui), mas a importância de outros países como os EUA (clique aqui), Emirados Árabes Unidos e Filipinas permanece aumentando.
E vale destacar também que a Rússia, que já foi nosso principal cliente e alcançou a máxima de compra entre os anos 2007 e 2008 voltou a aumentar o ritmo de compra em 2025. Claro, ainda distante dos patamares observados no passado, mas com boas perspectivas para o futuro (clique aqui).
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