Impactos da febre suína na produção e consumo da carne na China
O número de casos da febre suína africana na China diminuiu significativamente desde o segundo trimestre de 2020.
As fontes oficiais da China relatam que os investimentos em biossegurança e medidas da cadeia de suprimentos, tomadas principalmente por grandes empresas suínas, têm sido amplamente eficazes no controle da febre suína no país.
Além disso, o apoio político do governo estimulou positivamente a recuperação do mercado, resultando em crescimento do rebanho e da produção de carne suína. E a previsão é que essa expansão continue em 2021.
Vale lembrar que em 2019 o abate de suínos na China somou 544,2 milhões de cabeças, enquanto a expectativa para 2020 subiu de 415,0 para 455,0 milhões de toneladas. E para 2021 a projeção é que o abate de suínos alcance 505,0 milhões de cabeças.
E acompanhando o crescimento do abate, a produção de carne suína que em 2019 foi de 42,5 milhões de toneladas em equivalente carcaça, deve cair para 38,0 milhões de toneladas em 2020 e novamente voltar a crescer em 2021 para 41,5 milhões de toneladas em equivalente carcaça.
Com relação a demanda, o consumo de carne suína que foi de 44,86 milhões de toneladas em equivalente carcaça em 2019. Em 2020 a expectativa de consumo foi de 42,2 milhões de toneladas e para 2021 o consumo deve atingir 45,1 milhões de toneladas em equivalente carcaça e superar o valor de 2019.
Pois é, em 2021 a produção de carne suína na China deve novamente voltar aos níveis anteriores a febre suína.
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E, claro, como consequência do aumento da produção no país, as importações recordes de carne suína em 2020 (4,3 milhões de toneladas) devem recuar cerca de 14,0% em 2021, para 3,7 milhões de toneladas em equivalente carcaça.
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