A margem do confinamento nos Estados Unidos pode ser comparada a um passeio de montanha-russa nos últimos anos.
Isso porque a margem do confinamento no país enfrentou um verdadeiro sobe e desce desde o ano de 2015.
Os dados referem-se aos estudos da Iowa State Extension, que avaliam mensalmente a margem do confinamento nos Estados Unidos.
Vale lembrar que a margem do confinamento nos anos de 2015 e 2016 foi negativa.
Aliás, as perdas no resultado do confinamento em 2016 chegou a média de US$117 por cabeça para um confinamento de animais de 1 ano de idade, e uma perda ainda maior, de US$216 por cabeça, nos confinamentos de animais um pouco mais jovens (de bezerros).
As perdas ocorridas em 2015 e 2016 foram atribuídas principalmente a 2 fatores:
-
- elevado preço de compra dos animais para serem engordados e;
- preço de venda dos animais abatidos caíram sensivelmente, levando a perdas recordes da atividade de confinamento no país.
Mas a margem do confinamento em 2017 mudou drasticamente.
De acordo com os dados de Iowa, durante os primeiros 9 meses de 2017, o retorno de atividade de confinamento para animais de 1 ano foi de, em média, US$198 por cabeça e de US$191 para os bezerros.
Esse cenário positivo em 2017 se deve ao fato que a queda no preço de venda dos animais para abate, de cerca de US$140 em maio para menos de US$ 107 em setembro de 2017, contribuiu também para preços mais acessíveis da reposição.
Com isso, os confinadores não repetiram os erros de 2015 e 2016, com os valores de compra dos animais para engorda mais gerenciáveis, ajudando a manter os custos do confinamento mais baixos nesse ano de 2017.
O Farmnews apresenta os dados de custo de produção de bovinos confinados no Brasil em outubro de 2017.
Os dados referem-se ao acompanhamento mensal do custo de produção de bovinos confinados desenvolvidos pelo LAE – Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal, da USP de Pirassununga. Clique aqui e saiba mais!
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