Quanto cresceu o mercado de substitutos baseado em plantas no Brasil?
O Farmnews apresenta dados do crescimento do mercado de substitutos baseados em plantas no Brasil de 2014 a 2019.
O USDA apresentou dados do mercado de substitutos baseados em plantas no Brasil ao longo dos úlimos anos. Pois é, o objetivo é mostrar como tem evoluído o consumo dos produtos concorrentes aos de origem animal, afinal de contas devemos estar atentos e de olho no comportamento de mercado.
Mas claro, é importante destacar também que apesar de apresentar dados de crescimento do consumo de alimentos alternativos, o mercado de alimentos de origem animal só cresce no Brasil e no mundo, como temos acompanhado no Farmnews. Nesse sentido, clique aqui e confira a evolução do consumo mundial de carne bovina ao longo dos últimos anos.
E um ponto importante a ser destacado é que os dados em meio a pandemia mostram que a produção animal não é a grande vilã para o meio ambiente, principalmente quando o assunto são os gases de efeito estufa. Clique aqui e confira!
Mas voltando ao assunto de mercado substitutos, a Euromonitor International estima o tamanho de mercado para alimentos baseados em plantas no Brasil de US$26 bilhões (ou cerca de R$102 bilhões) em 2019, um aumento de 8% em relação ao ano de 2018.
E esses dados faz do Brasil o sexto maior consumidor do mundo para essa categoria de produtos, substitutos de origem animal.
No ano de 2014 a receita do mercado de substitutos a base de plantas no Brasil foi de R$69,50 bilhões, valor bem inferior ao observado em 2019 (R$102,26 bilhões).
Desse modo, em 5 anos o crescimento do mercado de substitutos baseados em plantas foi de 47,2%.
O mercado de produtos à base de plantas atingiu um tamanho que não pode mais ser esquecido por nenhuma empresa de alimentos. Gigantes do setor como McDonald’s, Burger King, Subway, JBS, BRF, Marfrig, Danone e Nestlé passaram a investir nessa linha de produtos. Além disso, novas startups brasileiras estão surgindo e colocando capital no desenvolvimento de produtos à base de plantas em todas as categorias, como laticínios, carnes, ovos substituição, suplementos de proteína e outros
Mas não podemos entrar nesse assunto sem deixar de colocar a posição do Farmnews sobre essa questão, uma vez que muito temos apresentado que a pecuária, ao contrário do que se prega, não é a vilã do meio-ambiente. Clique aqui e confira os principais setores da economia que contribuem com os gases de efeito estufa e, não é a pecuária! E nesse contexto é importante destacar também que a indústria mundial de carnes, ano após ano, está cada vez mais sustentável.
Mas é importante lembrar que o preço dos produtos alternativos é um elemento decisivo para os consumidores. A faixa de preço de produtos à base de plantas deve ser competitiva frente aos valores de produtos similares, de origem animal. No entanto, esse ainda é um desafio para o setor, porque o mercado por aqui ainda é novo e não é tão maduro quanto em alguns países desenvolvidos.
Nos últimos anos muito foi discutido sobre carnes alternativas. Mas pouco discutiu-se dos desafios das carnes de laboratório e baseadas em plantas. Clique aqui e saiba mais do assunto!
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