Preços do milho e da soja com tendências opostas em julho de 2018
Os preços do milho e da soja apresentam tendências distintas nesse início de segundo semestre de 2018!
Os preços do milho no mercado interno seguem em queda, devido ao avanço da colheita, segundo indicam pesquisadores do Cepea.
Quanto aos negócios, a “queda de braço” entre compradores e vendedores e indefinições quanto ao tabelamento de frete estão limitando os fechamentos de novos negócios. Compradores consultados pelo Cepea se mantêm retraídos, com expectativa de que a maior oferta decorrente da colheita da segunda safra pressione ainda mais os valores. Por outro lado, vendedores apostam que a possível menor disponibilidade, por causa da redução da área plantada e da baixa produtividade das lavouras, sustente os preços nos próximos meses.
O fato é que no acumulado de 2018, até o dia 9 de julho, o indicador Cepea/Esalq acumula alta de 6,5%, sendo cotado a R$35,98 por saca, como ilustra a Figura abaixo que destaca a evolução diária dos preços do milho ao longo de 2018.
Enquanto os preços do milho acumulam queda desde junho, os preços da soja seguem em alta no mercado interno.
O Indicador Cepea/Esalq da soja Paranaguá-PR fechou a R$88,10 por saca no dia 9 de julho, alta de 1,80% na parcial de julho e de 21,7% no acumulado de 2018.
Segundo pesquisadores do Cepea, vendedores estão fora do mercado para fechamentos de grandes volumes, atentos aos problemas logísticos. Vale lembrar que boa parte da safra 2017/2018 já foi negociada, sendo outro aspecto que deixa esses agentes reticentes para novas negociações.
Quanto aos derivados, as negociações de farelo de soja têm sido apenas pontuais, de acordo com pesquisas do Cepea. Devido aos preços ainda elevados, compradores consultados pelo Cepea demonstram interesse em buscar substitutos, como farelos de amendoim e de algodão e torta de algodão. Dessa forma, os preços de farelo de soja ficaram estáveis na média das regiões acompanhadas pelo Cepea.
O Farmnews destaca os dados da exportação de soja e de milho do Brasil em junho de 2018. Clique aqui!
Adaptado do Cepea
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