quinta-feira, novembro 27, 2025

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Preço da carne bovina cai no fim de agosto, mas expectativa no curto prazo é de alta

O preço da carne bovina caiu no varejo, com a desaceleração das vendas na última semana de agosto. Mas expectativa no curto prazo é de recuperação!

Como já era esperado, a última semana de agosto registrou desempenho fraco no escoamento, o que resultou em queda nos preços no varejo.

Por outro lado, com a redução de 17,9% nos abates de agosto até o dia 28, em comparação com o mesmo período do mês anterior – equivalente a 436,2 mil cabeças a menos, segundo dados preliminares do MAPA –, os estoques mantêm volume moderado. Além disso, o bom desempenho das exportações contribuiu para a sustentação dos preços no atacado.

No mercado atacadista de carne com osso, a carcaça casada do boi capão subiu 0,7%, negociada em R$20,40/kg, enquanto a do boi inteiro apresentou alta de 1,3%, cotada em R$19,40/kg. Entre as fêmeas, a valorização foi de 1,3%, com a vaca comercializada em R$18,90/kg e a novilha em R$19,40/kg.

No mercado de carne sem osso, os preços subiram pela segunda semana consecutiva, com alta na cotação média de 0,8%.

Nos cortes do traseiro, o avanço foi de 1,0%, com alta em 13 cortes, com destaque para o miolo de alcatra, que subiu 1,9%. Já os cortes do dianteiro tiveram ajuste positivo de 0,2%, sustentados pela valorização de três dos cinco cortes, com destaque para a paleta com músculo, que aumentou 1,2%.

No varejo, diante do cenário de consumo mais contido, os preços recuaram como estratégia para girar estoques, inclusive com promoções. Todos os estados monitorados registraram queda na cotação média.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o recuo foi de 1,0% na média. Em SP, entre os 21 cortes pesquisados, 12 caíram, seis subiram e três permaneceram estáveis, com as maiores quedas para o lagarto (-3,6%), para o filé mignon sem cordão (-3,5%) e para o acém (-3,4%). Já no RJ, houve recuo em 12 cortes, alta em três e estabilidade em seis, com destaque para o coxão mole, que caiu 4,9%.

No Paraná, a queda foi de 0,7%, reflexo do recuo em 15 cortes e da alta em seis, sendo as maiores variações para a maminha (-3,8%) e para o coxão duro (-3,7%).

Em Minas Gerais, a retração foi moderada em relação aos demais estados, de 0,2% na média geral, devido à maior parte apresentar estabilidade nos preços e com a maior queda registrada para o coxão mole, de 3,5%.

No curto prazo, a expectativa é de melhora nas vendas, o que deve colaborar para a manutenção dos preços da carne bovina no varejo!

A Tabela apresenta os dados do preço médio dos cortes no atacado no final de agosto e, a respectiva variação semanal, mensal e anual.

preço da carne bovina

Saiba também que o preço da carne bovina no atacado dos EUA segue subindo e novamente renovou a máxima para um mês de julho, em 2025. Clique aqui e confira os dados!

E mudando de assunto, o Farmnews atualizou os dados do preço corrigido do boi gordo (clique aqui) e do bezerro (clique aqui) no Brasil até a parcial de agosto de 2025, no objetivo de reforçar a expectativa de valorização, em um ciclo de alta que está apenas começando.

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