Preço do bezerro se recupera mas média mensal renova mínima em dezembro
O preço do bezerro renovou a mínima mensal de 2022 na parcial de dezembro, mas apresenta recuperação na segunda metade do mês.
O valor médio mensal do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul) na parcial de dezembro de 2022, até o dia 21, foi de R$2.388,6 por cabeça e o menor valor nominal desde outubro de 2020 (R$2.305,9). Contudo, a cotação diária mostrou recuperação na segunda metade do mês como ilustra a Figura a seguir.
A Figura a seguir apresenta os dados do preço diário do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), em Reais por cabeça, ao longo de 2022.
O preço do bezerro foi cotado a R$2.513,2 por cabeça no dia 21 de dezembro, alta de 4,7% na parcial do mês, uma vez que a categoria encerrou novembro a R$2.400,7 por cabeça.
Contudo, apesar da alta na parcial de dezembro, o preço segue acumulando perda em 2022, de 16,1%. Isso porque o preço doa animal iniciou o ano a R$2.994,2 por cabeça. Vale lembrar que o valor do bezerro seguiu praticamente todo o ano em queda, oscilando entre um ganho de apenas 0,2% em janeiro (2 e 7) e uma perda de 22,7% em dezembro (5).
Pois é, o preço do bezerro alcançou a mínima diária em dezembro (5) e desde alcançar o valor mais baixo do ano a categoria apresentou recuperação de 8,6%, embora a média mensal siga em queda, como mostra a segunda Figura abaixo.
A Figura a seguir apresenta os dados nominais do preço médio mensal do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), em Reais por cabeça, entre janeiro de 2018 e a parcial de dezembro de 2022 (até o dia 21).
A queda no preço do bezerro em 2022 tem contribuído para diminuir o ágio entre a categoria e o boi gordo, fazendo melhorar a relação de troca para quem depende da reposição do rebanho no mercado. E por falar no assunto, o Farmnews apresenta os dados médios anuais do ágio do bezerro em relação ao boi gordo ao longo da última década, de 2013 à parcial de 2022. Clique aqui e confira!
O Farmnews também apresentou os dados anuais do preço corrigido do bezerro desde o ano 2000. Clique aqui e confira!
Clique aqui e receba os estudos do Farmnews pelo WhatsApp!