O Farmnews apresenta a variação do preço do boi gordo, bezerro, milho e soja no acumulado até a primeira metade de julho de 2024.
No acumulado parcial de 2024, até a primeira metade de julho, o bezerro segue com a menor queda entre as demais commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews (boi gordo, milho e soja) e também foi a mais estável (Figura), apesar do atual momento de maior fragilidade de preço devido as condições das pastagens.
E por falar na categoria de reposição, o preço do bezerro caiu na parcial de julho de 2024 para o menor patamar do ano. Clique aqui e confira as médias mensais, de janeiro de 2020 à parcial de julho de 2024.
A Figura a seguir apresenta a variação do preço nominal do boi gordo (Cepea), bezerro (Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e soja (Cepea, Paranaguá-PR), no acumulado até a primeira metade de julho de 2024.
O preço do boi gordo acumulou queda de 10,2%, na parcial de 2024, até a primeira quinzena de julho, cotado a R$226,5 por arroba, mas praticamente estável em relação ao final de junho.
O valor médio parcial do boi gordo (Cepea) em julho de R$226,6 por arroba (até o dia 15) foi 2,7% maior que a média do mês anterior (R$220,7), mas 9,6% menor que o preço médio nominal praticado em julho de 2023 (R$250,8).
O cenário de preço se mostra mais otimista para o boi gordo para a segunda metade de 2024, com reflexo no mercado futuro do boi gordo que, precifica movimento gradativo de recuperação. Clique aqui e confira!
De modo diferente do boi gordo, o preço do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), acumulou queda na parcial de julho de 2024, inclusive alcançando a menor média mensal de 2024 até aquele momento e favorecendo o poder de compra do pecuarista que depende da reposição do rebanho no mercado.
O indicador de arrobas de boi gordo por bezerro de 8,86 na parcial de junho de 2024, interrompendo uma sequência de 3 meses de alta consecutiva. Clique aqui e confira os dados!
A soja (Cepea, Paranaguá-PR) foi o destaque de queda na parcial de julho (Figura), após um movimento de recuperação iniciado em março. Na parcial de julho (15), a queda comparada ao valor que encerrou junho foi de 5,1%, enquanto no ano a perda foi de 6,8%. O preço futuro da soja também foi bastante pressionado em julho, renovando a mínima de 2024 (clique aqui).
Vale lembrar que o USDA revisou, em julho, os dados esperados da produção mundial de soja para a safra 2024/25, com pouca alteração frente a estimativa anterior, de junho. A produção e o estoque mundial de soja seguem com previsão de alcançar valores acima do observado nos anos anteriores, pressionando a cotação do grão. No Brasil a projeção de oferta ficou inalterada, em 169,0 milhões de toneladas.
O milho também segue pressionado e acumulando a maior queda entre as commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews no ano. A maior oferta doméstica resulta na queda no preço do grão, que acumula perda próxima de 20,0% no ano. No cenário internacional, o USDA também revisou a expectativa da oferta mundial de milho, projetando leve alta em relação a estimativa anterior.
Vale lembrar também que o Farmnews atualiza, diariamente, os dados dos preços do mercado futuro do boi gordo (clique aqui), milho (clique aqui) e soja (clique aqui)!
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