O preço futuro do boi gordo mostra recuperação e alcançou o maior patamar em quase 4 meses na parcial de abril.
O mercado futuro do boi gordo voltou a subir em abril (15), alcançando o maior valor desde janeiro, tanto para os contratos com vencimento em maio (BGIK24) e outubro de 2024 (BGIV24), como ilustram as Figuras abaixo.
O contrato para vencimento em maio de 2024 (BGIK24) foi cotado a R$235,3 por arroba em abril (15), considerando os valores do after-market, o maior patamar desde janeiro (19), quando foi cotado a R$235,9 por arroba. Na parcial do mês o ganho acumulado frente ao valor que encerrou março foi de 3,8%. No ano, embora o contrato acumule perda, essa queda tem minimizado para apenas 3,3%, já que encerrou 2023 cotado a R$243,4 por arroba.
A Figura a seguir apresenta a evolução diária do preço esperado do boi gordo para maio de 2024 (BGIK24), avaliado em Reais por arroba.
No mercado físico, o indicador Cepea foi cotado a R$230,7 por arroba no dia 15 de abril, valor pouco abaixo do que encerrou março (R$232,3) e com média mensal parcial de R$229,3 por arroba. A média parcial de R$229,3 por arroba foi 19,8% abaixo da média nominal (Cepea) praticada em abril de 2023 (R$285,8).
A Figura a seguir apresenta a evolução diária do preço esperado do boi gordo para outubro de 2024 (BGIV24), avaliado em Reais por arroba.
O preço futuro do boi gordo para outubro de 2024 foi cotado novamente a R$250,0 na parcial de abril (15), o maior patamar desde o final de janeiro.
Vale destacar que o USDA revisou para cima, em abril, os dados esperados do consumo mundial de carne bovina para 2024, com destaque positivo para a perspectiva de aumento da demanda interna no Brasil Clique aqui e confira os dados!
E se a demanda interna tem perspectiva de alta em 2024, os dados da exportação de carne bovina não ficam atrás e seguem firmes, renovando a máxima no ano. Além da alta na parcial de abril (clique aqui), o Brasil bateu recorde de embarque nos primeiros 3 meses do ano comparado ao mesmo período dos anos anteriores (clique aqui).
Como temos comentado, a expectativa de uma recuperação mais consistente, embora sem exagero, fica para o segundo semestre de 2024, quando é esperado uma menor oferta de animais para o abate, especialmente de fêmeas.
O Farmnews traz uma novidade em seu painel de cotações, mostrando diariamente a curva do preço físico e futuro do boi gordo para os contratos em aberto e de maior liquidez. Clique aqui e acompanhe!
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