O Farmnews comparou o preço futuro do boi gordo frente a referência no físico na parcial de julho (7).
O preço futuro do boi gordo para os vencimentos de novembro e dezembro subiu em julho (7), ao contrário do que foi observado para os demais vencimentos, que se mantiveram em queda, incluindo o contrato para outubro que, segue abaixo de R$330,0 por arroba (primeira Figura).
O preço futuro do boi gordo para novembro e dezembro segue descolando, para cima, do vencimento de outubro, indicando uma maior alta para os 2 últimos meses de 2025.
A Figura abaixo apresenta dados de preço do boi gordo no mercado físico (Datagro) e dos contratos futuros, segundo B3, entre julho de 2025 e fevereiro de 2026, em Reais por arroba, no dia 7 de julho, considerando os valores do ajuste.

O preço futuro do boi gordo para os vencimentos entre julho e outubro de 2025 voltaram a cair no início da segunda semana de julho, acompanhando o movimento de queda no mercado físico (segunda Figura).
Como temos destacado, os efeitos negativos do inverno nas condições das pastagens, somado a uma demanda menos aquecida por carne bovina no mercado interno (clique aqui) contribui para o momento de queda do boi gordo e, com isso, o reflexo no preço esperado do boi gordo, pelo menos para os contratos com vencimento mais próximos.
E se por um lado o consumo interno de carne bovina permanece fraco nesse início de julho, por outro, a exportação de carne bovina do Brasil iniciou o mês de julho em alta e novamente acima dos patamares praticados no mesmo período do ano anterior (clique aqui). O fato é que se o ritmo de embarque permanecer nos patamares atuais, novo recorde de vendas para um mês de julho deve ser observado em 2025.
A Figura ilustra a evolução diária do preço nominal do boi gordo (Cepea), avaliado em Reais por arroba, ao longo de 2024 e a parcial de 2025.

E assim como acontece para o animal pronto para o abate, o preço do bezerro iniciou julho em queda, acompanhando o movimento do boi gordo. Mas o movimento é pontual. Clique aqui e saiba mais!
Veja também que a China, principal importador de carne bovina do Brasil (clique aqui), voltou a aumentar o ritmo de compra em junho de 2025, inclusive acumulando forte alta frente a 2024 e novamente próximo dos maiores patamares já alcançados pelo país asiático (clique aqui). Lembrando que a máxima aconteceu em outubro de 2024 quando a importação chinesa somou 157,3 mil toneladas de carne bovina do Brasil.
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