Preço futuro do boi gordo renova mínima e acumula queda superior ao físico
O preço futuro do boi gordo segue em queda, acompanhando o preço do mercado físico e renova mínima, abaixo de R$300,0 para o vencimento de outubro de 2022.
Pois é, pela primeira vez o contrato para vencimento em outubro de 2022 (BGIV22) foi cotado abaixo de R$300,0 por arroba e isso aconteceu no final de setembro, como ilustra a Figura abaixo.
Vale ressaltar que no acumulado parcial de setembro o preço do boi gordo chegou a cair mais que o bezerro em 2022. Clique aqui e confira os comportamento de preços de ambas categorias no ano!
A Figura a seguir apresenta a evolução diária do preço do boi gordo (Cepea) e do contrato futuro (BGIV22), avaliado em Reais por arroba.
O preço futuro do boi gordo alcançou a mínima para o vencimento de outubro de 2022, cotado a R$297,0 por arroba no dia 28 de setembro.
Pois é, a expectativa para outubro de 2022 de R$297,0 por arroba, conforme dado de 28 de setembro, ainda segue acima do preço nominal observado em outubro de 2021 (R$269,6). Contudo, é importante lembrar que o mês de outubro de 2021 foi atípico, uma vez que os embarques de carne bovina do Brasil para a China foi momentaneamente suspenso. Aliás, clique aqui e confira como evoluíram os dados mensais de exportação de carne bovina para a China desde 2016!
É importante destacar também que a perspectiva de R$297,0 por arroba para outubro de 2022 ficou abaixo do valor Cepea observado no mesmo dia, 28 de setembro (R$301,9). No acumulado do ano, até a parcial de setembro, o preço do boi gordo (Cepea) acumulou queda de 9,7%, cotado a R$334,5 por arroba no início de 2022 e R$301,9 por arroba no dia 28 de setembro. No mesmo intervalo de tempo, o preço do contrato para outubro de 2022 (BGIV22) acumulou perda de 12,4%, já que iniciou o ano a R$339,0 por arroba.
E mudando de assunto, o Farmnews apresenta a variação acumulada do preço da carne bovina no varejo paulista e do boi gordo entre 2021 e a parcial de 2022, até agosto. Clique aqui e confira!
Clique aqui e receba os estudos do Farmnews pelo WhatsApp!