Preço futuro do boi gordo segue abaixo do físico em fevereiro de 2022
O preço futuro do boi gordo para vencimento em maio de 2022 segue abaixo da cotação no mercado físico desde o início do ano.
Pois é, o contrato do boi gordo para vencimento em maio de 2022 (BGIK22) tem ficado abaixo do preço da arroba negociado no mercado físico (Cepea) desde o início de 2022 (Figura).
O fato é o preço projetado para maio de 2022, pelo menos até a parcial de fevereiro, dia 15, ficou abaixo do valor observado no Cepea. Como exemplo, no dia 14 de fevereiro o indicador Cepea do boi gordo ficou em R$338,9 por arroba, enquanto o preço futuro do boi gordo (BGIK22) no mesmo dia foi de R$326,0.
A Figura a seguir ilustra a evolução diária do preço futuro do boi gordo para vencimento em maio de 2022 (BGIK22) e do boi gordo avaliado pelo indicador Cepea, em Reais por arroba entre setembro de 2021 e a parcial de fevereiro de 2022.
O preço futuro do boi gordo para maio de 2022, de R$324,9 por arroba observado no dia 15 de fevereiro projeta uma alta de apenas 4,6% frente ao valor nominal de maio de 2021 (R$310,5).
A perspectiva de preço do boi gordo para 2022 segue otimista mesmo diante de um cenário de lenta recuperação do consumo doméstico no Brasil. E o que sustenta esse cenário otimista é a exportação de carne bovina que, aliás, foi recorde para um mês de janeiro em 2022.
A exportação de carne bovina do Brasil em janeiro de 2022 foi a maior da história para o período do mês. Clique aqui e confira os dados de 2012 a 2021!
Acompanhe - O Farmnews indica!
De qualquer modo, apesar dos preços firmes do boi gordo, com os valores recordes da arroba em janeiro de 2022, em valor nominal, a tendência é de um potencial de alta cada vez mais limitado frente aos valores observados nos anos anteriores, como pode ser comprovado pela menor expectativa de alta frente ao contrato de maio de 2022 e o preço nominal de maio de 2021.
O preço do boi gordo segue desde 2019, acumulando alta frente ao valor praticado no mesmo período do ano anterior. Clique aqui e saiba mais!
Clique aqui e receba os estudos do Farmnews pelo WhatsApp!