O preço futuro do milho para vencimento em março de 2021 (CCMH21) passa a operar abaixo de R$80,0 por saca em novembro.
Pois é, em novembro (9) o preço futuro do milho perdeu um importante valor de referência, a dos R$80,0 e foi cotado a R$77,7 por saca (Figura).
No mercado físico o preço do milho iniciou novembro em queda, após acumular alta de quase 30% em outubro e ser a commodity com maior valorização dentre aquelas acompanhadas pelo Farmnews (clique aqui).
O preço do milho em novembro (9), segundo indicador Cepea, foi cotado a R$80,9 por saca, acumulando queda de 1,2% na parcial do mês, mas com ganho de 67,1% na parcial de 2020. O fato é que, no início do mês, os preços do milho vêm registrando comportamentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores, em São Paulo, compradores estão mais ausentes e a valorização do Real frente ao dólar em novembro resultou em pequenas quedas nos preços.
A Figura a seguir ilustra a evolução do preço do milho para o contrato com vencimento em março de 2021 (CCMH21), em Reais por saca, ao longo de 2020.
Apesar da queda em novembro, o preço futuro do milho para vencimento em março de 2021, de R$77,7 por saca, representa alta de 35,3% em relação ao valor praticado no mesmo período de 2020, em valor nominal (R$57,41 por saca).
O contrato para vencimento em março de 2021, CCMH21, acumula alta de 65,3% desde o início das negociações, no dia 6 de abril, quando foi cotado a R$47,0 por saca, enquanto o valor de R$77,7 por saca acumula queda de 7,1% em relação ao pico de preço do contrato (R$83,6 por saca), apurado em outubro (26) .
A exportação de milho brasileira também caiu em outubro de 2020 na base anual de comparação. A receita com a venda de milho passou de US$0,99 bilhão em outubro de 2019 para US$0,86 bilhão em outubro de 2020, queda de 13,3%. Em termos de embarques a queda foi um pouco maior, de 14,4%, com as vendas caindo de 6,02 milhões de toneladas em outubro de 2019 para 5,19 milhões de toneladas em outubro de 2020. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Receba os estudos do Farmnews no WhatsApp!
